Antidepressivos: quando os efeitos colaterais são muito prejudiciais

Só no último ano, o consumo de antidepressivos e estabilizadores de humor cresceu 18,2% no Brasil, de acordo com dados da IMS Health, empresa que monitora a venda de remédios nos país. Por si só, os números já chamam atenção. Mas se comparados à estimativa de que 30% dos pacientes são medicados desnecessariamente, sem o diagnóstico de depressão, trazem ainda um grave alerta à saúde pública.

Dificuldade de um diagnóstico preciso

Os obstáculos em relação ao controle da depressão ainda são muitos, e envolvem principalmente a dificuldade de obter um diagnóstico preciso, além das limitações para melhorar a resposta de cada paciente aos antidepressivos. Estima-se que apenas 20% dos indivíduos melhorem com a primeira opção de medicamento indicada, além de ser comum apresentarem efeitos colaterais, como vertigem, náusea, insônia, disfunção, alterações de humor, peso e libido.

Nesse sentido, a neurociência já deu um passo importante. Ao buscar novas formas de intervenção que ajudassem no alívio dos sintomas da depressão, encontrou na técnica de estimulação magnética transcraniana (EMT) uma alternativa terapêutica com resultados bastante positivos.

EMT como uma alternativa eficaz aos antidepressivos

A depressão é uma doença multifatorial. Ou seja, é resultado de complexas interações entre fatores genéticos e ambientais, que podem ocasionar alterações na conectividade cerebral de determinadas áreas, além de provocar desequilíbrios na produção de neurotransmissores importantes, como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina.

Ao ativar essas regiões por meio da variação de um campo magnético, a estimulação magnética modifica e equilibra a atividade cerebral, desenvolvendo a plasticidade neuronal – ou seja, a capacidade do cérebro em desenvolver novas conexões entre os neurônios – e promovendo um aumento na produção dos neurotransmissores. Como consequência, há uma melhora importante nos sintomas da doença, assim como na qualidade de vida e independência do paciente.

No Brasil, a técnica é liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2006 e recomendada pelo Conselho Federal de Medicina para o tratamento de depressão e esquizofrenia desde 2012. Além disso, sua utilidade terapêutica para outros distúrbios neurológicos e psiquiátricos já vem sendo apontada em diversos artigos e pesquisas.

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Este post tem 4 comentários

  1. Edna Cordeiro de Freitas

    Gostaria de ter mais detalhes sobre EMT. Como funciona? Aonde posso ter este tratamento? Qual é a média de custo? E quanto tempo é necessário fazer para sentir a melhora?

    1. DRA. VANESSA MÜLLER

      Oi, Edna!
      Ativando regiões por meio da variação de campo magnético, a estimulação magnética modifica e equilibra a atividade cerebral, ou seja, a capacidade do cérebro de desenvolver novas conexões entre os neurônios – promovendo assim um aumento na produção dos neurotransmissores. Como consequência, há uma melhora significativa nos sintomas da doença e na qualidade de vida.

      O tempo de tratamento depende do paciente, ficando em média entre 10 e 20 sessões. Cada sessão tem em média 30 minutos e costuma-se fazê-la de duas a três vezes por semana.

      A VTM Neurodiagnóstico oferece EMT na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Nosso endereço fica na Av. João Cabral de Melo Neto, 850 Bl 2 Sala 512 – CEO Corporate Executive Offices.

      Para informações de preços e disponibilidade, ligue para os números (21) 3037-0125 ou (21) 3145-4786.

  2. Marcia de Freitas Fonseca

    Tenho uma ansiedade muito grande. Não tenho paciência de escuta as pessoas explicando alguma coisa,acho que ela deve ser mais objetiva para incurtar o assunto.De falarem comigo mais alto,fico nervosa e choro.

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