O AVC pode ter sintomas silenciosos, trazendo sequelas graves e até a morte
Causado pela interrupção do fluxo sanguíneo nos vasos e artérias cerebrais, o acidentes vascular cerebral é uma das doenças que mais causam mortes e sequelas. Só no Brasil, a cada hora três pessoas sofrem um AVC. No mundo, 16 milhões são atingidas anualmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Alguns fatores são fundamentais para o sucesso do tratamento. Entre eles, a educação das possíveis vítimas, o reconhecimento precoce dos sinais e sintomas do problema e o transporte rápido e eficiente ao hospital mais próximo.
AVC isquêmico x AVC hemorrágico
Existem dois tipos de AVC. Chamamos de isquêmico aquele em que há obstrução de uma das artérias que irrigam o cérebro. É o mais comum, ocorre em até 85% dos casos e, se tratado corretamente e no tempo hábil, tem um menor risco de danos ou sequelas.
Já quando há o rompimento de um vaso, levando a uma grave hemorragia cerebral, caracteriza-se o AVC hemorrágico. É o tipo mais perigoso e requer tratamento cirúrgico imediato.
Dormência em um dos lados do corpo, perda súbita e temporária da visão, do controle dos músculos faciais e dificuldade para falar são alguns dos principais sintomas do problema. Ao identificá-los, não perca tempo. Leve imediatamente o paciente ao posto de saúde mais próximo e busque ajuda médica especializada!
Como evitar um AVC
Em decorrência das mudanças nos hábitos de vida, o número de vítimas de AVC entre os jovens tem crescido consideravelmente. Tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, obesidade, sedentarismo e estresse estão entre os principais fatores de risco.
A boa notícia é que até 90% deles podem ser evitados. Para isso, basta incorporar algumas atitudes simples na rotina e prevenir-se. Confira:
– Parar de fumar
– Fazer exercícios
– Controlar o peso e seguir uma dieta balanceada
– Diminuir o consumo de bebidas alcoólicas
– Fazer check-ups regulares com o médico