5 mitos sobre o cérebro que devem ser esquecidos

Apesar dos constantes avanços da neurociência, ainda há muito que se descobrir sobre o cérebro. Porém, para algumas dessas questões já temos as respostas.

Abaixo, descubra alguns mitos e verdades sobre o cérebro humano!

Usamos apenas 10% do nosso cérebro

Isso é uma justificativa comum dos filmes de ficção para transformar seus personagens em super-humanos.

Mas a verdade é que, quase o tempo todo, usamos o nosso cérebro inteiro, ativando simultaneamente diferentes regiões para comandar as mais diversas funções no organismo – até mesmo os gestos mais simples, como abrir e fechar a mão, por exemplo.

O cérebro tem um lado lógico e outro criativo

Anatomicamente o cérebro é dividido em duas metades, os hemisférios esquerdo e direito. Mas elas estão longe de serem reduzidas a essas características. São complementares e trabalham em conjunto, sem uma relação de dominância, nem interferindo na forma como os indivíduos lidam com os problemas ou refletem sobre o mundo.

O consumo de álcool prejudica os neurônicos

Quando exageramos no álcool, a substância pode chegar ao cérebro por meio da corrente sanguínea e danificar as estruturas dos neurônios, interferindo na forma como essas células se comunicam. No entanto, ao contrário do que se acredita, são necessários muitos e muitos anos de abuso alcoólico para que os neurônios comecem a morrer.

Ouvir música clássica nos torna mais inteligente

Esse mito é mais popular do que se imagina. Porém, são discutíveis as evidências científicas que comprovam que expor alguém a longas horas de música clássica pode torná-lo mais inteligente.

Ainda assim, muitos estudos mostram que ouvir música, independente do gênero, antes de realizar uma série de exercícios mentais, pode sim deixá-lo mais alerta e entusiasmado, melhorando o seu desempenho.

O cérebro realmente entra em declínio com o tempo?

Hoje já se sabe que até o final da vida novas células cerebrais são produzidas, em um processo chamado de neurogênese. O que diminui com o passar dos anos são as sinapses e a capacidade do cérebro em se moldar a novos estímulos e situações. Por isso, é normal que os idosos comecem a apresentar pequenos episódios de esquecimento, além de dificuldade em aprender novas informações.

Mesmo assim, caso não apresente nenhuma doença neurodegenerativa – como a Doença de Alzheimer, por exemplo –, o cérebro de uma pessoa de 90 anos continua sendo um universo de infinitas possibilidades!

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