Para algumas pessoas, a vontade de comer exageradamente aumenta quando estão tristes, nervosas ou estressadas, associando a comida a uma compensação
Caracterizada pelo ato de comer descontroladamente, em um curto espaço de tempo, com perda do controle sobre o quê e o quanto se come: assim é a compulsão alimentar.
O alerta acontece, sobretudo, porque uma alimentação inadequada, em maiores quantidades do que o corpo necessita, além de levar ao sobrepeso, está ligada a doenças como hipertensão, diabetes tipo 2, problemas respiratórios, cardíacos e de circulação. Também propicia transtornos mentais, como a bulimia e a depressão.
É mais comum entre as mulheres com idade entre os 20 e 30 anos e, atualmente, atinge cerca de 2% da população.
Mecanismos da compulsão
Quando você come algo que gosta muito, o cérebro registra a experiência como prazerosa. No entanto, para uma pessoa que sofre com compulsão alimentar, toda vez que ela estiver em uma situação estressante, o cérebro irá recuperar essa sensação e pedir mais do alimento.
Mesmo que a solução seja provisória e alivie a ansiedade só por um momento, a dependência já passa a caracterizar a comida como uma forma de compensação para qualquer sentimento ruim.
Sintomas da compulsão alimentar
Conheça alguns dos sinais que podem indicar um problema de compulsão alimentar. Mas, lembre-se: para descobrir se você realmente precisa de ajuda e qual o tratamento mais adequado para o seu caso, procure um médico especialista.
– Comer em uma velocidade acima do normal, sem nem perceber o gosto ou cheiro do alimento.
– Comer muito mais do que tem vontade, em grandes quantidades, a ponto de passar mal.
– Comer sozinho, para evitar o constrangimento da quantidade e velocidade que está ingerindo a comida.
– Após a refeição, sentir culpa por ter comido tanto.