Sabia que pacientes recuperados de sintomas do transtorno depressivo são capazes fortalecer algumas de suas conexões cerebrais enquanto relembram memórias relacionadas à culpa, fator que leva ao aumento da autoestima! A depressão ou o Transtorno Depressivo Maior é um desafio que pode ser causado por fatores ambientais e genéticos. Os sintomas são associados com falta de motivação, perda de funcionalidade, prevalência de pensamentos e sentimentos negativos, baixa autoestima e culpa. Esses fatores estão relacionados com a utilização de determinadas partes do cérebro. Por exemplo, pacientes com transtorno depressivo, mesmo após recuperação, podem ter menor conectividade entre duas regiões cerebrais específicas – o Córtex Subgenual e o Lobo Temporal Superior Anterior Direito.
Partindo desses conceitos, pesquisadores da King’s College investigaram como a técnica de neuromodulação chamada Neurofeedback poderia auxiliar tais pacientes. Cerca de 28 pessoas em quadro depressivo foram divididas em dois grupos.
O primeiro com estímulos associados com memórias de culpa capazes de mudar a ativação cerebral e outro, chamado de controle, que mantinha os mesmos níveis de ativação cerebral durante o mesmo tempo. O resultado da pesquisa mostrou que o primeiro grupo com a modulação cerebral por memórias passadas teve resposta imediata do neurofeedback na melhora da autoestima. Essa tecnologia é um dos mais inovadores métodos utilizados para modificação fisiopatológica do transtorno depressivo maior, dúvidas ou curiosidades, entre em contato.
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