Alzheimer: por que memórias afetivas resistem ao progresso da doença?

Doençade Alzheimer e as lembranças afetivas. VTM Neurodiagnóstico: Tratamentos e Diagnósticos em Neurologia e Saúde Mental.

Alegrias, paixões, amores, tudo isso na época em que nossos hormônios estavam a flor da pele. Lembranças que motivam, desde o primeiro beijo até o carinho pelo trabalho são traduzidos dia-a-dia pelas pessoas com Alzheimer. O orgulho em descrever situações emocionantes que, de alguma maneira, contribuem para construção da própria identidade, mostra que mesmo após o diagnóstico dessa doença neurodegenerativa, as fortes emoções mencionadas pelo cantor Roberto Carlos permanecem nas primeiras fases da doença.

Como funciona o armazenamento de lembranças no cérebro?

Apesar do Mal de Alzheimer ser uma demência, cujo os sintomas incluem redução de memória, comunicação e de atividades funcionais – a interação social, assim como o afeto familiar parecem ser muito positivos para o paciente. Pesquisas mostram que a perda da memória de curto prazo realmente é um dos primeiros sinais da patologia por causa da neurodegeneração de uma região chamada Hipocampo. Mas! As memórias afetivas parecem estar situadas na região da Amígdala que é atingida pelo Alzheimer apenas em fases posteriores.

Existiria a cura do Alzheimer?

Ainda não há cura, mas determinados medicamentos auxiliam na melhoria do bem-estar, minimizando problemas, como agitações, insônia e depressão. Além disso, tratamentos neurológicos, como a Estimulação Magnética Transcraniana combinada para a reabilitação psicológica, fonoaudiológica e fisioterapeutica cognitiva em pacientes com Alzheimer auxiliam na estabilização parcial da progressão dos sintomas da doença. Enquanto há neurônio, há esperança ❤️

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