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Se há a preocupação na possibilidade de ocorrer depressão, há algumas coisas que devem ser monitoradas.

Existem três domínios principais da vida em que adolescentes devem funcionar bem: relacionamento com a família, amigos e escola.

Caso ocorra um grande declínio do funcionamento em qualquer uma dessas três áreas, ou um declínio moderado em duas ou mais dessas áreas, então isso é provavelmente um sinal de que devesse olhar um pouco mais de perto para ver o que está acontecendo e realizar uma avaliação da situação.

Além disso, acompanhar alterações físicas do adolescente, como apetite, hábitos de sono, níveis de energia e concentração, que podem ser afetados pela depressão.

A parte do cérebro que regula o humor e mantém o humor estável também é responsável por regular outras funções vitais.

Outra coisa a observar são os pensamentos suicidas, o único sintoma que torna a depressão uma doença silenciosa e potencialmente fatal.

Frases de adolescentes como ‘qual é o sentido de viver, eu poderia estar morto’ ou dizer tipos de declarações niilistas e sem esperança podem ser uma indicação de depressão. Ou pode ser mais sutil, como quando o adolescente planeja doar seus pertences mais valiosos.”

O suicídio aumenta cerca de 7 x em pessoas entre 15 e 19 anos. Identificar os sintomas pode ajudar a reconhecer um padrão e procurar ajuda o mais rápido possível.

Para verificar se há indicação de sintomas de depressão, faça o teste PHQ-9, clique no link abaixo:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdwSgTja19jAnNjJV5BHIegwl4Lw8QFNBL7BCx54Al5TdxKvw/viewform

Tratamento

A prescrição do tratamento depende do caso. Qualquer tratamento antidepressivo deve ser realizado de maneira globalizada. O adolescente precisa ser considerado em dimensões biológicas, psicológicas e sociais. Por isso, o melhor tratamento é aquele que integra sugestões que melhoram essas três dimensões. Modicar o estilo de vida, por exemplo, precisam objetivar a melhora da qualidade de vida. Os medicamentos antidepressivos produzem melhora em cerca de 70% dos pacientes. E desses 70%, pode ocorrer uma perda da eficácia durante o tratamento de manutenção em uma taxa de cerca de 20%. As razões podem incluir falta de adesão, perda da resposta placebo inicial, acumulação de metabólicos, perda do efeito do medicamento, tolerância farmacológica, mudança na patologia do transtorno, entre outras. Nesses casos, uma boa medida é utilizar estimulações diretas no Sistema Nervoso Central, como o Neurofeedback, além de realizar psicoterapia.

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