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Transtorno do Espectro Autista (TEA) no filme Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador. VTM Neurodiagnóstico: Tratamentos e Diagnóstico em Neurologia e Saúde Mental.

Transtorno do Espectro Autista (TEA): “Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador”

Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador” é um filme estrelado por Leonardo Di Caprio e Johnny Depp. Foi a primeira vez que Di Caprio foi indicado ao Oscar por sua atuação e ele interpreta o personagem de um adolescente com espectro autista, Arnie. Seu irmão mais velho Gilbert, interpretado por Johnny Depp, é responsável por cuidar da família, uma vez que o pai morreu, a mãe é obesa e depressiva, além das duas irmãs que estão sempre ocupadas. Uma nova personagem surge e muda o rumo da história de Gilbert. Podemos pensar o filme a partir de diversas perspectivas e explorar várias patologias, mas nesse post, entenderemos mais acerca do o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Quais os sintomas de TEA em Arnie?


Alguns sintomas que podemos observar em Arnie é a dificuldade de socialização, movimentos repetitivos, repetição de sons e palavras continuadamente (ecolalia), ausência de percepção do perigo, dificuldade em se expressar, déficit de atenção, entre outros. Além disso, outros sintomas característicos do autismo são a hipersensibilidade a estímulos sensoriais, dificuldades na comunicação verbal e não verbal e na interação social, interesses fixos e incomuns. Portando, trata-se de um transtorno do desenvolvimento neuropsicológico e os primeiros sintomas costumam se manifestar logo nos primeiros anos de vida.

Tratamentos para Espectro do Autismo


Quando pensamos em TEA, é necessário avaliar os casos pelo grau de funcionalidade do paciente. Em geral, os tratamentos buscam estimular a aprendizagem, o desenvolvimento de habilidades sociais e comunicativas, a resolução de problemas e também pode ser feito um trabalho com a família do paciente, para ajudar no reajuste da rotina e no enfrentamento do dia a dia. Para isso, pode ser feito uma atuação interdisciplinar e multiprofissional, com um neurologista, psiquiatra, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicopedagogo, sempre visando possibilidades do paciente superar suas limitações, adaptar-se ao seu contexto e promovendo a sua inclusão. Recentemente, o Neurofeedback mostra excelentes resultados com TEA.

O que é o neurofeedback?

É uma forma de tratamento que visa medir e controlar as atividades do cérebro, melhorando seu funcionamento. Um método utilizado e bastante conhecido, por exemplo, é o Eletroencefalograma (EEG), no qual é colocado na cabeça do paciente, diversos sensores, buscando monitorar o funcionamento do cérebro.

Como o neurofeedback funciona?

Ele faz um monitoramento cerebral, visualizando as descargas elétricas promovidas pelo cérebro. Dessa forma, consegue detectar padrões de ondas cerebrais e, a partir disso, intensificá-las ou reduzi-las, buscando a uniformidade das atividades. Essa atividade cerebral pode ser vista pelo equipamento, por meio de uma tela e em tempo real. Logo, o neurofeeback tem o intuito de estimular a atividade cognitiva do cérebro, amenizando déficits e potencializando habilidades. São realizadas algumas sessões, com a duração de 20 a 30 minutos e, deve-se destacar que o neurofeedback atua nos sintomas e não na origem do problema.

É fundamental a avaliação com um profissional adequado, que possa fazer um diagnóstico preciso, identificando o grau do autismo e como afeta a vida do paciente.

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