O filme Uma Mente Brilhante e a Esquizofrenia

O filme Uma Mente Brilhante e a Esquizofrenia. VTM Neurodiagnóstico: Tratamentos em Neurologia e Psiquiatria.

O matemático John Forbes Nash foi um gênio precoce. Em 1949, aos 21 anos, escreveu a tese de doutorado sobre a Teoria dos Jogos, que revolucionou a economia ao ponto de ganhar o prêmio Nobel de Ciências Econômicas. Mas Nash, aos 30 anos, começou a ouvir vozes e perdeu contato com a realidade. Foi internado em um hospital psiquiátrico, onde lhe diagnosticaram esquizofrenia. “Eu me sentia perseguido. Achava que o presidente, o papa e outros conspiravam contra mim”. Nash, que faleceu em 2015 lutando contra o transtorno, inspirou a indicação de hoje, o filme Uma Mente Brilhante (2001), ganhador de 4 Oscars.

Esquizofrenia

A esquizofrenia não ocorre do dia para noite. Ao invés disso, envia sinais. O indivíduo começa a mudar o comportamento, normalmente no início da idade adulta – a pessoa se torna mais retraída e isolada. Após isso, podem ocorrer delírios e alucinações, como se houvessem vozes comentando sobre os próprios pensamentos e ações, e a fala, assim como o comportamento se tornam desorganizados. A funcionalidade e as relações sociais ficam afetadas, caso não haja tratamento. Caso não fosse um gênio, certamente Nash padeceria ao anonimato sob o transtorno, como acontece com a maior parte dos esquizofrênicos não tratados.

Diagnóstico e tratamento

Atualmente, existem diversas classificações para esquizofrenia, apenas um psiquiatra pode dar o diagnóstico específico desse transtorno. Os tratamentos são diversos, desde medicações que são muito eficientes, até tratamentos não farmacológicos, como a Estimulação Magnética Transcraniana. Outros combinam esses tratamentos e somam a psicoterapia, como uma maneira de aumentar a compreensão de si e do mundo e, ainda, realizar estratégias cognitivas associadas com o aumento da autonomia e funcionalidade do paciente. Esses tratamentos são necessários para que não haja um avanço imediato da doença e também para não haver aumento de alucinações, delírios e desorganizações do pensamento. Além desses sintomas, também podem ocorrer avanços na apatia, redução de expressão de emoções e até mesmo tentativa de suicídio. O quadro progride com o tempo, portanto, quanto antes houver a busca por tratamento, menor será a intensidade e maior será a redução do avanço da doença.  

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