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Alteração de comportamento e humor em idosos: Cuidado, isso pode ser uma demência frontotemporal!

As demências frontotemporais mostram quadros clínicos característicos, com alterações precoces de comportamento e personalidade. Além de alterações de linguagem com redução da fluência verbal, aparecimento de estereotipias e ecolalia. As alterações de comportamento podem ser contextualizadas através de isolamento social, perda de crítica, apatia, impulsividade, irritabilidade, inflexibilidade mental, sinais de hiperoralidade e descuido da higiene pessoal. Sintomas depressivos, preocupações somáticas bizarras e estereotipias motoras também podem acontecer nesse tipo de demência. Esses sintomas podem preceder as alterações intelectuais, e alguns testes neuropsicológicos de rastreio, como o miniexame do estado mental, podem estar normais no início, alterando-se com a progressão dessa doença neuroderegenativa.

Desse grupo de demências fazem parte a doença de Pick, a degeneração dos lobos frontais e a demência associada à doença do neurônio motor ou esclerose lateral amiotrófica. Pode também ser incluída a demência semântica. Esse grupo de condições ocorre mais comumente na faixa pré-senil, antes dos 65 anos, com presença de história familiar em parentes de primeiro grau em cerca de 30% dos casos.

As alterações da afetividade e do comportamento social decorrem do predomínio frontal da atrofia cerebral. No caso da demência semântica, no entanto, como o processo degenerativo afeta principalmente os lobos temporais, sobretudo à esquerda, o quadro clínico se caracteriza por déficit de memória semântica. Com a evolução, podem ocorrer extensão das alterações neuropatológicas para os lobos frontais e consequente aparecimento das alterações de comportamento descritas.

Como ocorrem os tratamentos?

As técnicas de estimulação cerebral não-invasivas, sobretudo a estimulação magnética transcraniana (EMT) e a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) chamam a atenção. Isso porque são técnicas de uso diagnóstico e terapêuticos não farmacológicas. A EMT e a ETCC são usadas para estimular regiões do cérebro e promover novas neuromodulações.

As técnicas de estimulação cerebral são potencializadas com terapia cognitivo-comportamental promovida por neuropsicólogos e por terapias neuro-motoras realizadas por terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. A fonoaudiologia é essencial, uma vez que tem efeito direto na fluência verbal e em outros linguagem e fala.

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