Como o cérebro reage à cocaína, álcool e cigarros

Recentemente, um estudo mostrou dados assustadores: nos últimos anos, houve um aumento de ~25% do uso de drogas entre jovens brasileiros. Um dos motivos pode ser a ausência de campanhas antidrogas para adolescentes e jovens – em destaque para drogas pesadas como o crack e a cocaína. O crack é um primo da cocaína, traz a mistura da cocaína com bicarbonato de sódio ou soda cáustica. Tal combinação reduz o custo e cristaliza a cocaína, o que torna possível fumá-la. Tanto o crack quanto a cocaína podem causar morte – basta exagerar alguns microgramas na dose suportável pelo corpo humano. Por sua vez, o uso coletivo de siringas com a heroína ou a cocaína injetável podem ter consigo a contaminação por vírus que causam doenças, como hepatite ou Aids.

Como o cérebro reage à cocaína, álcool e cigarros

Imagem adaptada de Mail (2016). Como o cérebro reage à cocaína, álcool e cigarros. VTM Neurodiagnóstico, tratamentos em Neurologia e Psiquiatria.
Imagem adaptada de Mail (2016). Como o cérebro reage à cocaína, álcool e cigarros II. VTM Neurodiagnóstico, tratamentos em Neurologia e Psiquiatria.

A cada 200 jovens, um experimentou drogas ilícitas, que causam grande dependência química. Mesmo substâncias lícitas como o álcool e o cigarro causam sensação de prazer e dependência. Essas drogas estímulam a região frontal do cérebro, associada com o prazer. A varredura por imagem da atividade cerebral no momento em que o dependênte pensa nessas substâncias mostra o network que o cérebro usa. Tais imagens podem ajudar em tratamentos para mudar a forma que essas partes específicas do cérebro funcionam.

Como mudar a neurofisiologia do cérebro

A presença de alterações no metabolismo cerebral e consequente dependência ganhou um importante aliado para o tratamento: a Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva (EMTr). Essa técnica altera a atividade cortical a partir de um campo magnético, gerado por uma bobina colocada na superfície do couro cabeludo. Uma recente pesquisa mostrou que a EMTr provocou alterações fisiológicas persistentes na melhora do sintoma da fissura em intensidade, frequência e duração. A ansiedade e a depressão reduziram em cerca de 60%. A EMTr atualmente mostra ser um dos melhores tratamentos para dependência química. Esse estudo mostrou que esse tratamento em apenas um mês foi capaz de reduzir consumo e fissura sem auxílio de medicamentos, apenas com a EMTr e as técnicas de prevenção de recaídas em tratamentos psicológicos. Mas, atenção! O tempo de tratamento clínico e as condições sempre devem ser prescritos a partir de um diagóstico preciso e dos tratamentos indicados pelo médico.

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