Choro fácil, tristeza, desânimo e irritabilidade são alguns dos sintomas da depressão pós-parto
Os nove meses passaram e finalmente chegou a tão esperada hora de conhecer o rostinho do seu bebê. Dá para imaginar um momento mais feliz para uma mãe? Vivenciar essa realidade, no entanto, pode trazer sensações diferentes para cada mulher.
Choro fácil, tristeza, desânimo, falta de apetite, insônia e irritabilidade são indícios que, à primeira vista, parecem não fazer sentido, mas que podem ser os primeiros sinais da depressão pós-parto, doença que atinge de 10% a 20% das mulheres em todo o mundo.
Apoio familiar é melhor forma de superar depressão pós-parto
Nesse momento, o apoio dos familiares e amigos é essencial. Muitas vezes, são eles que ajudam a mãe a perceber que não está bem e a incentivam a buscar ajuda médica. Também tem papel fundamental na divisão das dores e tarefas do dia a dia, sugerindo que ela dedique um pouco do seu tempo para cuidar exclusivamente de si e das suas necessidades. É importante lembrar, então, que qualquer mulher pode enfrentar essa situação e ela não tem nada a ver com gostar ou não do seu bebê. Por isso, ao perceber os sinais, a mãe não deve se sentir culpada. É imprescindível procurar ajuda médica, seguir o tratamento e buscar na relação com o seu bebê a força para seguir adiante!
Tratamento complementar para depressão pós-parto
Embora existam tratamentos eficientes com medicamentos e psicoterapia, aproximadamente 20% dos pacientes depressivos não respondem a eles, além de apresentarem complicações frequentes, como vertigem, náusea, insônia, alterações de humor, peso e libido. Mulheres que sofrem com depressão pós-parto, por exemplo, também são recomendadas a evitar a amamentação devido ao uso dos remédios.
Nesse sentido, a neurociência já deu um passo importante. Ao buscar novas formas de intervenção que ajudem no alívio dos sintomas da depressão, encontrou na técnica de estimulação magnética transcraniana (EMT) uma alternativa terapêutica com resultados bastante positivos.
Saiba como a estimulação magnética alivia os sintomas da depressão
Ao ativar determinadas regiões por meio da variação de um campo magnético, a estimulação magnética modifica e equilibra a atividade cerebral, desenvolvendo a plasticidade neuronal – ou seja, a capacidade do cérebro em desenvolver novas conexões entre os neurônios – e promovendo um aumento na produção dos neurotransmissores. Como consequência, há uma melhora importante nos sintomas da doença, assim como na qualidade de vida e independência dos pacientes.
No Brasil, a técnica é liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2006 e recomendada pelo Conselho Federal de Medicina para o tratamento de depressão e esquizofrenia desde 2012. Além disso, sua utilidade terapêutica para outros distúrbios neurológicos e psiquiátricos já vem sendo apontada em diversos artigos e pesquisas.
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