Tic-tac, tic-tac – as horas passam e o corpo rola de um lado para outro da cama de maneira exaustiva. Com olhos fechados, o cérebro mantém pensamentos continuamente. Ao tentar dormir, o início do sono é interrompido por miados, latidos, rangidos e outros pequenos barulhos que se destacam no silêncio da madrugada – essa descrição pode causar estranheza para alguns, mas para 1/3 da humanidade, ela é presente em momentos de ansiedade, estresse, má digestão e até mesmo provocada pelo desconforto da cama. A insônia é um transtorno que reduz a capacidade de um paciente adormecer ou, ainda, de permanecer dormindo durante toda a noite. Quando a dificuldade em dormir é frequente, a causa da insônia pode estar associada com diferentes fatores, desde a ausência de melatonina, hormônio do sono, até o aumento de oleamidas hidrolases, moléculas existentes no sistema nervoso central que reduzem a vontade de dormir.
No mundo todo, uma pessoa a cada cinco utiliza remédio para dormir em algum momento da vida. Isso está diretamente associado com o atual estilo de vida urbano, com compromissos, preocupações e ansiedades. Quando a insônia ocorre, exitem problemas de humor, cansaço e falta de energia, com redução de desempenho no trabalho ou nos estudos. A questão central é: você tem insônia ou dorme mal com qual frequência? A ICSD-3 conceitua como insônia crônica quando ocorre um ou mais dos seguintes problemas, pelo menos 3x por semana, por pelo menos 3 meses: 1) dificuldade para começar a dormir; 2) dificuldade para manter -se dormindo; 3) acordar mais cedo do que o desejado; 4) resistência para ir dormir em horário objetivado; 5) dificuldade para dormir sem parente ou cuidador.
Quando a duração é menor do que três meses, a insônia é categorizada como de curta duração. A primeira recomendação para quem sofre desse problema é adotar aquilo que chamamos de higiene do sono. Com medidas educativas, como evitar tomar café, bebidas alcoólicas, refrigerantes, ou energéticos, pelo menos seis horas antes de ir dormir, não assistir à TV na cama, não deitar com o estômago cheio, em vez de rolar na cama, ler com a luz indireta de um abajur e realizar atividade física. Caso ainda não tenha solucionado, é importante procurar um médico, porque existem estudos que mostram que esse transtorno está associado ao aumento do risco de morte e com comorbidades, como patologia cardiovascular, depressão, obesidade, ansiedade, hipertensão e fadiga. Além do aumento da probabilidade de acidentes de trabalho e vida pessoal. Dessa maneira, a principal medida é realizar um diagnóstico para verificar o que pode estar associado com a insônia e a prescrição de substâncias, terapia cognitiva e comportamental, tratamento com estimulação magnética transcraniana para liberar ondas alfa e teta e causar relaxamento cerebral, entre outros fatores que controlam estímulos que mantem o estado de vigília.
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