Autismo, ou transtorno do espectro do autismo (TEA), refere-se a uma ampla gama de condições caracterizadas por desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não verbal. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que há 70 milhões de pessoas com autismo em todo o mundo, sendo 2 milhões somente no Brasil. Sabemos que não existe um só tipo de TEA, mas muitos subtipos, a maioria influenciados por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Como o autismo é um transtorno do espectro, cada pessoa com TEA tem um conjunto distinto de pontos fortes e desafios. As maneiras pelas quais as pessoas com TEA aprendem, pensam e resolvem problemas podem variar de altamente qualificadas a severamente desafiadas. Algumas pessoas com TEA podem precisar de suporte significativo em suas vidas diárias, enquanto outras podem precisar de menos suporte e, em alguns casos, vivem de forma totalmente independente. O diagnóstico de TEA só pode ser realizado por um médico especializado na área (psiquiatra infantil ou adulto), mas fizemos um teste que mostra sinais de TEA – quando maior é a pontuação conquistada, maior é a tendência para ocorrência desse transtorno, faça o teste no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc4XmSzKe18CzzXYl6mojACFa9aVMwDvHe39x5oo7ktfIivPA/viewform
Vários fatores podem influenciar o desenvolvimento do TEA e muitas vezes é acompanhado por sensibilidades sensoriais e problemas médicos, como distúrbios gastrointestinais (GI), convulsões ou distúrbios do sono, bem como desafios de saúde mental, como ansiedade, depressão e problemas de atenção. Os sinais de autismo geralmente aparecem por volta dos 2 ou 3 anos de idade. Alguns atrasos de desenvolvimento associados podem aparecer ainda mais cedo e, muitas vezes, pode ser diagnosticado já aos 18 meses. A intervenção precoce leva a resultados positivos mais tarde na vida para pessoas com autismo
Tratamentos para Espectro do Autismo
Quando pensamos em TEA, é necessário avaliar os casos pelo grau de funcionalidade do paciente. Em geral, os tratamentos buscam estimular a aprendizagem, o desenvolvimento de habilidades sociais e comunicativas, a resolução de problemas e também pode ser feito um trabalho com a família do paciente, para ajudar no reajuste da rotina e no enfrentamento do dia a dia. Para isso, pode ser feito uma atuação interdisciplinar e multiprofissional, com um neurologista, psiquiatra, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicopedagogo, sempre visando possibilidades do paciente superar suas limitações, adaptar-se ao seu contexto e promovendo a sua inclusão. Recentemente, o Neurofeedback mostra excelentes resultados com TEA.
O que é o Neurofeedback?
É uma forma de tratamento que visa medir e controlar as atividades do cérebro, melhorando seu funcionamento. Inicialmente, se realiza o mapeamento cerebral. Após, um método utilizado e bastante conhecido, por exemplo, é o Eletroencefalograma (EEG), no qual é colocado na cabeça do paciente, diversos sensores, buscando monitorar o funcionamento do cérebro.
Como o Neurofeedback funciona?
Ele faz um monitoramento cerebral, visualizando as descargas elétricas promovidas pelo cérebro. Dessa forma, consegue detectar padrões de ondas cerebrais e, a partir disso, intensificá-las ou reduzi-las, buscando a uniformidade das atividades. Essa atividade cerebral pode ser vista pelo equipamento, por meio de uma tela e em tempo real. Logo, o neurofeeback tem o intuito de estimular a atividade cognitiva do cérebro, amenizando déficits e potencializando habilidades. São realizadas algumas sessões, com a duração de 20 a 30 minutos e, deve-se destacar que o neurofeedback atua nos sintomas e não na origem do problema.
É fundamental a avaliação com um profissional adequado, que possa fazer um diagnóstico preciso, identificando o grau do autismo e como afeta a vida do paciente.
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