“Mr Jones” é estrelado por Richard Gere, um homem que sofre do Transtorno Bipolar Afetivo e que desenvolve sentimentos por sua médica. O filme retrata as duas faces do transtorno, a mania, em que podemos ver cenas em que o personagem se encontra exaltado, por exemplo, subindo em palcos no meio de uma apresentação ou subindo no telhado e dizendo que ia voar. Também vemos a fase depressiva, em que ele se encontra sem cuidado consigo mesmo, cansado e com sentimentos autodepreciativos. A partir dessa história, é muito interessante observar a manifestação da doença, o sofrimento por ela trazido e, também, os preconceitos e estigmas que ainda existem acerca do transtorno.
Do que se trata, portanto, o Transtorno Afetivo de Bipolaridade?
Sua principal característica é a instabilidade do humor. O sujeito irá passar por períodos de depressão, ou seja, falta de energia, perda de interesse na realização de atividades, sentimentos de tristeza e desesperança, podendo até levar a pensamentos suicidas. E também, haverá períodos de mania, marcados pela euforia, maiores níveis de atividade, pensamento acelerado, fazer ações de risco. Deve-se destacar que há a hipomania que é um grau mais brando da mania. Essas fases podem durar de dias a meses e trazem sofrimento e prejuízo a vida da pessoa, se não forem tratados.
Quais São os Tratamentos para Bipolaridade?
Existem tratamentos para o paciente bipolar, que possibilitam viver uma vida de qualidade. Primeiramente, o diagnóstico é feito por um especialista, médico ou psicólogo, que realizará uma avaliação detalhada com o intuito de analisar se trata-se de outra condição médica ou se de fato é o Transtorno Afetivo Bipolar. Como tratamentos, uma possibilidade é a psicoterapia, que pode ajudar o paciente a lidar com os sintomas da doença, entender seus sentimentos e enfrentar seus conflitos da melhor forma possível. Outra opção é a Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva (EMTr), uma técnica que age ativando áreas específicas do cérebro, contribuindo para redução de sintomas. Ainda, existe o Neurofeedback, que permite monitorar e controlar a atividade cerebral. Por fim, o uso de medicamentos, como os estabilizadores de humor, também pode ser eficaz. Consulte um médico e busque ajuda!
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