Autores: Bianca Miarka, Vanessa Teixeira Müller, Esteban Aedo-Muñoz, Michele Andrade de Brito, José Raimundo Fernandes, Ciro José Brito
Este estudo comparou o estado de humor e variáveis fisiológicas de combates de MMA, antes e depois de uma simulação de competição. A amostra foi composta por 10 atletas em 3 rounds consecutivos de lutas masculinas em medidas agudas pré e pós-combate. O estado de humor foi medido pelo questionário BRUMS, a percepção subjetiva de esforço (PSE) foi medida pela escala de Borg (0-10). Foram verificadas pressão arterial diastólica e sistólica, frequência cardíaca, concentração de lactato, testosterona e cortisol. Todos os dados foram normais e comparados de maneira pareada pelo test t de Student, com p≤0,05. A comparação entre os valores pré e pós mostraram diferenças em tensão (7,1±6,4>3,6±3,8 pontos), pressão arterial sistólica (11,9±0,8<13,3±1,5 mmHg), frequência cardíaca (75±33<152,7±63,6 bpm), concentração de lactato (2,5±1,0<10±1,8 u/L), PSE (0,9±1<3±1,1 pontos), cortisol (95,1±53,6<125,0±59,4 ng/dL) e testosterona (3,4±0,4<4,4±0,4 ng/dL). Por sua vez, a análise de regressão mostrou que alterações no estado de humor dos atletas têm relação com a pressão arterial diastólica. A tensão e a fadiga dos atletas influenciaram a pressão arterial diastólica e, consequentemente, a vasodilatação o que pode desfavorecer o fornecimento de oxigênio para a realização das ações necessárias durante os treinamentos e combates de MMA.
Palavras-chave: Psicologia do Esporte, Saúde Mental, Fisiologia, Artes Marciais.
Quer ler o artigo completo? Acesse o link: http://www.brjd.com.br/index.php/BJHR/article/view/6792/5980