Autores: Jorge Kede; Vanessa Teixeira Müller; Marleide da Mota Gomes
A atenção primária à saúde (APS) possibilita a melhor cobertura populacional de cuidados à saúde e também o atendimento às pessoas com epilepsia (PCE). O objetivo desse artigo é apresentar aspectos evolutivo-conceituais da APS, suas implicações na educação médica, e uso da telemedicina com repercussões no atendimento de PCE. Para isso, realizou-se uma revisão narrativa com os objetivos apresentados. Pessoas habitualmente cuidadas pelo médico de família são mais saudáveis, principalmente devido à abordagem holística; maior ênfase em prevenção e redução de custos por procurar a atenção dos especialistas apenas quando necessária. A educação médica e o mercado de trabalho estão se adaptando a esse perfil de atenção à saúde. Ao mesmo tempo em que médicos de família admitem estar despreparados para o atendimento de PCE, verificou-se não haver neurologistas suficientes para avaliação e condução dessa clientela. A telemedicina apresenta potencial para ensino, consultoria e qualificação da equipe de saúde à distância colaborando com a redução dos óbices mencionados.Proposições para o atendimento de PCE no Sistema de Saúde: treinamento formal dos profissionais da equipe da APS, criação de médicos especialistas intermediários e enfermeiras treinadas, com aumento dos recursos da telemedicina o que pode garantir a qualidade da APS e integração melhor do sistema de saúde.
Quer ler o artigo completo? Clique no link http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676-26492008000400007&script=sci_arttext