Todos conhecem a famosa turma do ursinho Pooh. Há desenhos animados, filmes e livros que retratam as suas aventuras, além de estarem presente em diversos produtos: cadernos, roupas, garrafas, chapéus, canecas, etc. Mas você sabia que cada personagem da turma do Ursinho Pooh pode ser atrelado a um transtorno mental? O Pooh e o Tigrão, por exemplo, possuem sintomas ligados ao TDAH. O Bisonho, sintomas ligados a depressão. O Guru, autismo. O Leitão e o Can sofrem de ansiedade. O Abel de TOC e o Christopher, o único humano, o qual cria em sua cabeça todos esses personagens, sofreria de esquizofrenia. Hoje entenderemos um pouco mais sobre o TDAH, transtorno que afeta o ursinho Pooh e seu companheiro Tigrão.
O que é o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)?
O TDAH caracteriza-se pela falta de atenção, comportamentos impulsivos, hiperatividade, agitação motora, prejuízos na memória e de esquecimento, dificuldade de manter o foco e concentração, dificuldades de organização e planejamento, distrair-se frequentemente. Os primeiros sintomas apresentam-se na infância e, apesar de não haver uma cura, existem possibilidades de tratamento que permitem que o indivíduo viva com qualidade e bem-estar. Nos comportamentos de Pooh, por exemplo, fica claro seus esquecimentos contínuos, a falta de organização e os pensamentos dispersos. Já o Tigrão, fica mais evidente o comportamento hiperativo, marcado pela dificuldade em ficar parado, impulsividade e agitação.
Qual o Tratamento para TDAH?
Em primeiro lugar, é preciso realizar uma consulta com um médico especializado para que seja feito um diagnóstico preciso. A partir disso é possível pensar em alternativas de tratamento, de acordo com cada caso. Para crianças e adolescentes, como possibilidades, têm-se a psicoterapia, muito indicada a linha Comportamental Cogntiva (TCC), a qual pode auxiliar o sujeito a se organizar, criar uma rotina, além de ajudar na parte mais comportamental, como melhorar os focos de atenção, controle de impulsos, visando sempre a autonomia. É de grande importância o trabalho em conjunto do neuropediatra, psicólogo e fonoaudiólogo para melhores resultados. Há também a estimulação neurológica passiva para adultos ou Neurofeedback para crianças e adolescentes que pode ser combinado com treinamento mental. Os resultados de pesquisas mostram melhora significativa sem a utilização de medicamentos. Especificamente, o Neurofeedback é uma técnica neuromodulação autorregulatória, também chamada por neuroterapia, EEG biofeedback, neurobiofeedback. Nesse tipo de terapia, utiliza-se a eletroencefalografia (EEG) para monitorar a atividade cerebral da criança ou adolescente durante os exercícios de autorregulação.
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