Os danos funcionais causados pelo AVC podem ser irreversíveis e comprometer as funções físicas: cognitiva, perceptiva, visual e emocional. Assim, os fisioterapeutas utilizam diversos tratamentos em pacientes com AVC a fim de atenuar suas sequelas. Deste ponto de vista, a intervenção fisioterapêutica tem sido implementada com base no sistema neural.
A descoberta de que neurônios-espelho são ativados no córtex cerebral para promover imitações, aprendizagens entre outras funções, promoveu tratamentos atuais de muitas doenças com a terapia do espelho. A imitação do movimento requer uma função cognitiva complexa que é gradualmente construída em várias etapas, incluindo a observação motora.
Diante disso, terapias que ativam neurônios-espelho têm sido utilizadas em estudos que buscam uma melhor reabilitação pós-AVC. Por exemplo, a terapia do espelho influencia o circuito neural, que reprograma o ato motor observando a mão treinada pelo movimento ilusório da mão não treinada. A terapia do espelho tem sido usada em muitas instâncias clínicas porque acelera a recuperação funcional de uma ampla gama de distúrbios sensório-motores, como a hemiparesia pós-AVC.
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