Os tratamentos farmacológicos para TDAH têm sido considerados como únicas intervenções para reduzir os sintomas desta condição. No entanto, durante as últimas três décadas, uma série de estudos mostraram os efeitos do EEG Neurofeedback em TDAH.
O biofeedback por EEG ou neurofeedback visa a aquisição de novos padrões cognitivos-comportamentais e ensina a realizar autorregulação sobre padrões de atividades no cérebro.
Pesquisas mostram que a maioria dos TDAH apresentam diferenças consistentes na atividade elétrica cerebral quando comparadas a cérebros normais, particularmente em relação à atividade de teta frontal e central, que está associada com a hipoativação e é indicativo de diminuição da atividade cortical.
No maior estudo de EEG em crianças com TDAH (com uma amostra de mais de 400 crianças), Chabot e Serfontein (1996) descobriram que as crianças com TDAH exibem aumento do poder de teta, elevações discretas no poder alfa frontal, e diminuições difusas da frequência média beta. O poder de teta aumentado é a maior descoberta da literatura, indicando que a hipoativação cortical é um mecanismo neuropatológico frequente em TDAH.
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