Cerca de 60% das pessoas com enxaqueca ou perdem ao menos uma semana de trabalho durante as crises. Ela afeta uma a cada cinco pessoas do sexo feminino, mas está com os dias contados, pois novas formas de tratamentos prometem acabar com esse tipo de cefaleia. Na Grécia antiga era chamada de hemicrânia porque os pulsos de dor se davam apenas na metade da cabeça próximos da região temporal. Porém, a origem da palavra enxaqueca é árabe (ax-xaqúqâ). Esse tipo de dor de cabeça tem sintomas singulares, com crises longas que podem durar de quatro horas até 3 dias. O paciente com enxaqueca pode ter náuseas, vômitos, além de sensibilidade ou irritabilidade a estímulos visuais, sonoros ou olfativos.
Os fármacos mais frequentes no controle agudo da enxaqueca são os triptanos, mas só 30% dos pacientes conseguem eliminar a dor duas horas após a administração desse medicamento. Ainda, 1/3 das pessoas volta a ter dor 24 horas depois o que obriga a tomar novamente o remédio. Por isso, um tratamento preventivo é recomendado para controle das crises e redução da intensidade e severidade dessas dores. Para isso, um tratamento inovador com anticorpos tem sido utilizado nos Estados Unidos e na Europa, e agora, no Brasil.
Utilização de Anticorpos Monoclonais no Tratamento da Enxaqueca
O CGRP (péptido prelacionado com o gene da calcitonina) emerge nos estudos como um menuropéptido que implica na fisiopatogenia das crises de enxaqueca. Os níveis de CGRP aumentam durante crises de enxaqueca, portanto, o bloqueio do CGRP é um tratamento inovador e, aparentemente, eficaz no tratamento desse tipo de cefaleia. Para enfrentar o CGRP anticorpos como Erenumabe, eptinezumab, fremanezumabe e galcanezumab são administrados para reduzir dores e o tempo perdido em pronto-socorro! Esses tratamentos de enxaqueca com anticorpos monoclonais já foram aprovados pela Anvisa para adultos. Envie mensagem de whatsapp para nossos consultores para saber mais sobre isso e marque uma consulta com o neurologista.
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