Eletroencefalografia (EEG) é um exame neurológico utilizado para registrar a atividade elétrica do cérebro. A EEG mede as flutuações de tensão resultante da corrente iônica dentro dos neurônios do cérebro. O diagnóstico da EEG normalmente foca nos tipos de oscilações neurais, ou seja, nas ondas cerebrais. A maioria dos sinais cerebrais no EEG observados ocorrem entre os 1 e 20 hertz.
Quem já passou por um exame de EEG sabe o procedimento. Eletrodos são colocados no couro cabeludo para captar potenciais principalmente das áreas corticais do cérebro pela superfície da cabeça. Colocando-se eléctrodos em posições predefinidas, por exemplo, no sistema 10-20, um amplificador mostra a intensidade dos potenciais eléctricos cerebrais que posteriormente serão plotados num gráfico.
A análise de ondas cerebrais ocorre através do registro das atividades realizadas pelos geradores corticais. Estes são responsáveis por produzir potenciais que se propagam para a superfície da cabeça. A partir deles que conseguimos medir por eletrodos sobre o couro cabeludo em formato de EEG a ativação em cada região do cérebro. Os neurônios com seus axônios, corpo e dendritos são as principais estruturas que geram tais potenciais. Um dos princípios básicos da organização cortical é o existência de neurônios excitatórios e inibitórios no córtex cerebral.. Esses tipos de neurônios são projetados pela natureza para moldar operações complexas no sistema cortical redes neuronais, como a detecção de padrões de sinais e características do sistema de entradas e saídas de informações em cada região do cérebro.
Aplicação do EEG
Uma rotina clínica de EEG dura entre 20 e 30 minutos. Esse exame médico envolve a gravação feita a partir de eletrodos no couro cabeludo. A aplicação dessa avaliação médica é realizada principalmente nas seguintes situações:
- Distinção de epilepsia e convulsões de outros tipos de distúrbios neurológicos, tais como psicogênica não-crises de epilepsia, síncope (desmaio), distúrbios do movimento sub-cortical e enxaqueca.
- Análise de encefalopatia ou delírio primário, síndromes psiquiátricas, por exemplo, a catatonia.
- Complemento de análise de morte cerebral
- Auxílio na descrição fisiológica de transtornos neurológicos e psiquiátricos.
- Avaliações de rotina e avaliativas para intervenções neuropsicológicas.
- Terapia Neurofeedback e Neurobiofeedback
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