O luto trata-se do processo na qual o indivíduo passa por alguma perda significativa em sua vida. A partir dele, derivam-se diversos sentimentos e reações, sendo marcante a dor, a angústia e a tristeza. Ele possui 5 fases: negação (a pessoa nega ou evita falar sobre o acontecimento), raiva (momento marcado por revoltas e ira), barganha (negociações feitas consigo mesmo, muitas vezes dirigindo-se a entidades religiosas), depressão (falta de força emocional, dor da perda) e aceitação (quando é possível iniciar o processo de superação).
O luto, por se referir a uma perda de grande importância ao sujeito, em alguns casos, pode desencadear em possíveis transtornos mentais. Um deles é conhecido como Transtorno de Ajustamento. Caracteriza-se por sintomas depressivos e ansiosos, gerados por conta de um evento estressor marcante, o qual gera um impacto emocional muito grande na vida do sujeito.
O transtorno leva o indivíduo a um sofrimento patológico e, nesse caso, é possível identificar a situação que levou a pessoa a apresentar os sintomas, tratando-se, portanto, de uma dificuldade de se adaptar à mudança. De acordo com o DSM-V, os sintomas devem manifestar-se num período de 3 meses após o início do evento estressor e não podem durar mais de 6 meses depois do evento ou suas consequências tenham cedido.
Dessa forma, podemos entender que o luto e o Transtorno de Ajustamento estão relacionados, mas um não implica a ocorrência do outro necessariamente. Em momentos difíceis e delicados, é extremamente importante a busca pela ajuda e apoio, a fim de que a situação estressora não venha a ser algo patológico.
Um profissional especializado pode ser fundamental nesses momentos. A psicoterapia, por exemplo, pode ajudar o indivíduo a fortalecer seus recursos psíquicos e ajudá-lo a enfrentar a situação da melhor forma possível, possibilitando um bem-estar físico e mental.
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