Os dois transtornos são semelhantes, visto que apresentam os mesmos sintomas, mas a diferença está na duração e na intensidade. A distimia ou transtorno depressivo persistente, se caracteriza pelo humor deprimido na maior parte do tempo e, deve-se haver no mínimo 2 ou mais desses sintomas: alterações de sono e apetite, fadiga, redução da autoestima, diminuição dos níveis de concentração e presença de sentimentos de desesperança. Estes sintomas manifestam- se por no mínimo 2 anos e em crianças e adolescentes, 1 ano. Para fechar esse quadro, o indivíduo não pode passar mais de 2 meses sem apresentar essa sintomatologia e nunca deve ter ocorrido um episódio maníaco, de hipomania ou o transtorno ciclotímico. Já em relação ao transtorno depressivo maior, ocorre uma mudança persistente em relação ao funcionamento anterior do indivíduo. Necessariamente, deve haver o humor deprimido e perda de prazer e interesse. Além disso, os pacientes depressivos podem apresentar alterações no sono, no peso (ganho ou perda excessiva), aceleração ou lentificação psicomotora, fadiga, sentimento de culpa e autodesvalorização, pensamentos suicidas. Esses sintomas devem ser presentes por pelo menos 2 semanas. Dessa forma, podemos entender que apesar dos sintomas da distimia serem mais brandos, trata-se de uma doença crônica, enquanto o transtorno depressivo maior manifeste-se de uma forma mais grave, mas por um período menor de tempo. Vale ressaltar que uma distimia pode evoluir para depressão maior, se não for bem tratada. O tratamento para ambos os transtornos pode envolver diversos tipos de tratamentos, desde medicamentosos, psicoterapias até estimulações cerebrais. Entre os medicamentos, os mais comuns são inibidores seletivos de recaptação de serotonina, ansiolíticos e antipsicóticos. As linhas da psicologia mais frequentes para esses casos envolvem psicoeducação, terapia cognitivo-comportamental e neuropsicologia. Além disso, a estimulação magnética transcraniana repetitiva ou EMT é uma técnica não invasiva, de uso diagnóstico e terapêutico, que usa campos magnéticos para estimular pequenas regiões do cérebro por indução eletromagnética através de um gerador, ou “bobina”, colocado próximo da cabeça do paciente. Desde sua introdução, em 2009, a estimulação magnética transcraniana consolidou-se como uma ferramenta útil nesse tipo de tratamento na VTM Neurodiagnóstico para transtornos depressivos maiores resistentes, assim como para outras aplicações que necessitam bloquear ou facilitar as estruturas corticais cerebrais no tratamento de transtornos neuropsiquiátricos.
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