O que é?
é um tipo de distúrbio de comunicação que envolve dificuldades persistentes na aquisição e uso da linguagem devido a deficiências no entendimento ou produção da fala e/ou do texto escrito. Essas dificuldades não podem ser atribuídas a deficiências sensoriais, motoras, neurológicas, outras condições médicas, problemas de audição ou baixa escolaridade. Em crianças, por exemplo, pode haver atrasos na fala ou dificuldade em aprender novas palavras e formar frases.
Quando buscar tratamento:
- Crianças: Se uma criança não atinge marcos de desenvolvimento da linguagem adequados para sua idade ou parece estar tendo dificuldades significativas na compreensão ou expressão da linguagem, é importante buscar avaliação e possível intervenção o mais cedo possível. A intervenção precoce pode otimizar os resultados.
- Adultos: Para adultos que desenvolvem dificuldades de linguagem após um trauma, acidente vascular cerebral ou outra condição médica, é crucial buscar tratamento assim que as dificuldades se tornem aparentes. Em muitos casos, quanto mais cedo a terapia é iniciada, melhores são os resultados.
Tratamento:
O tratamento padrão para transtornos da linguagem geralmente envolve terapia da fala, frequentemente administrada por um fonoaudiólogo. Eles trabalham diretamente com o paciente para melhorar as habilidades de linguagem, usando uma variedade de técnicas e estratégias.
Neuromodulação transcraniana e fotobioestimulação transcraniana:
- Estimulação Magnética Transcraniana (EMT): Usa campos magnéticos para estimular áreas específicas do cérebro. Tem mostrado algum potencial no tratamento de vários transtornos neurológicos e psiquiátricos. No contexto dos transtornos da linguagem, pode ser utilizado para potencializar os efeitos da terapia da fala.
- Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC): Aplica uma corrente elétrica de baixa intensidade através de eletrodos no couro cabeludo. Como a EMT, a ETCC pode ser usada para melhorar a eficácia da terapia da fala.
- Fotobioestimulação transcraniana: É uma técnica relativamente nova que usa luz (geralmente luz infravermelha) para estimular a atividade cerebral. Ainda está em estágios iniciais de pesquisa, mas tem potencial para auxiliar no tratamento de diversas condições neurológicas.
É importante notar que, enquanto estas técnicas mostram potencial, elas não são substitutas da terapia da fala. Em vez disso, podem ser usadas como terapias adjuntas para potencializar os efeitos da terapia convencional. Sempre é recomendado consultar um profissional de saúde especializado para discutir as opções de tratamento mais adequadas.