Que os exercícios físicos fazem bem à saúde e ajudam a emagrecer, todo mundo sabe. A boa notícia é que eles também podem desempenhar um papel importante no combate ao desânimo, cansaço e à tristeza, sintomas comuns da depressão.
Ao se exercitar, o organismo libera endorfina, serotonina e dopamina, neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer e bem estar. Como consequência, trazem melhoras importantes no humor, na motivação e na autoestima dos pacientes.
Os efeitos positivos da atividade física ainda vão além. Manter-se ativo ajuda na prevenção de problemas graves da saúde, como dores musculares, colesterol alto, hipertensão e diabetes. Estimula, também, as interações sociais e a coletividade, trazendo importantes benefícios ao bem estar emocional e ao psicológico dos indivíduos.
Por isso, é fundamental encontrar uma atividade prazerosa, que possa ser mantida a longo prazo. Mas, atenção! Para surtir efeito, é necessária a regularidade na prática dos exercícios físicos: caminhar 30 minutos, 3 vezes por semana, já pode ajudar.
Tratamentos alternativos para depressão
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% da população sofre com depressão, o que significa mais ou menos 350 milhões de pessoas, de todas as idades, em todo o mundo. O problema assume contornos de saúde pública ao considerarmos que, apesar dos avanços nos tratamentos com medicamentos, aproximadamente 20% dos pacientes depressivos não respondem a eles, apresentando efeitos colaterais frequentes.
Incluir abordagens complementares, como os exercícios físicos, para um tratamento multidisciplinar contra a doença é, então, fundamental. Nesse sentido, a neurociência também caminha para avanços importantes. Ao buscar novas formas de intervenção que ajudassem no alívio dos sintomas da depressão, encontrou na técnica de estimulação magnética transcraniana (EMT) uma alternativa terapêutica com resultados bastante positivos.
Saiba como a estimulação magnética alivia os sintomas da depressão
A depressão é uma doença multifatorial. Ou seja, é resultado de complexas interações entre fatores genéticos e ambientais, que podem ocasionar alterações na conectividade cerebral de determinadas áreas, além de provocar desequilíbrios na produção de neurotransmissores importantes, como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina.
Ao ativar essas regiões por meio da variação de um campo magnético, a estimulação magnética modifica e equilibra a atividade cerebral, desenvolvendo a plasticidade neuronal – ou seja, a capacidade do cérebro em desenvolver novas conexões entre os neurônios – e promovendo um aumento na produção dos neurotransmissores. Como consequência, há uma melhora importante nos sintomas da doença, assim como na qualidade de vida e independência do paciente.
No Brasil, a técnica é liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2006 e recomendada pelo Conselho Federal de Medicina para o tratamento de depressão e esquizofrenia desde 2012. Além disso, sua utilidade terapêutica para outros distúrbios neurológicos e psiquiátricos já vem sendo apontada em diversos artigos e pesquisas.
Seu amigo ou familiar está com depressão? Saiba como ajudá-lo!
Na maioria dos casos, quando um paciente está sofrendo com depressão, é comum que familiares e amigos também se sintam impotentes e desamparados, ou até mesmo frustrados e ressentidos por não saber como lidar com a situação. Nesse momento, é importante seguir algumas recomendações:
– Esteja lá: mostre que entende o quanto ela está sofrendo, que outros também passam pelo mesmo problema, que existem tratamentos disponíveis e que irá acompanhá-la durante todo o processo.
– Não minimize o problema: não julgue, nem desvalorize o sofrimento da pessoa. Evite frases como “você é muito sensível”, “tem gente pior do que você”, “isso é coisa da sua cabeça”.
– Busque toda a informação possível: conhecendo claramente os sintomas, consequências e tratamentos da doença, você tem muito mais ferramentas para apoiar a pessoa que está sofrendo. Fique por dentro da medicação que ela utiliza, contatos dos médicos e locais para atendimento. Se tiver dúvidas, não deixe de perguntar ao especialista.
Lembre-se, a doença de um ente querido não é culpa sua, nem dele. Ainda que você não possa curá-lo, demonstrar apoio, compressão e esperança é fundamental!
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