Cerca de 65 milhões de brasileiros de todas as idades sofrem com dores de cabeça frequentes. Esse é o problema de maior ocorrência em pronto atendimento nos hospitais. Apesar de ser comum, descobrir a causa e o melhor tratamento requer cuidados no diagnóstico, já que existem mais de 200 tipos de dor de cabeça. A maioria não é resultado de doenças graves, mas algumas podem ser consequências de condições com risco de vida que necessitam dos cuidados da emergência. No caso de vômitos, confusão mental, desmaio, febre alta, dormência ou paralisia de algum local do corpo, assim como dificuldade de enxergar, falar ou andar, vá até um Pronto-socorro!
É importante lembrar que a cefaleia pode estar associada com diversas situações, como: estresse, esforço exagerado, cheiros fortes, excesso de calor, insônia, noites mal dormidas, consumo de alimentos com substâncias vaso constritivas, ficar muito tempo sem comer e até mesmo postura incorreta. Em caso de dores de cabeça consequentes de outros problemas, indica-se tratar os sintomas separadamente – por exemplo, se a dor é consequente de alergias, é necessário verificar o que provoca essa alergia para tratá-la e, desse modo, reduzir as dores.
A indicação para cefaleias crônicas ou enxaquecas é a busca por um neurologista para verificar o tratamento mais indicado. A automedicação com frequência maior que três vezes por semana pode desenvolver resistência ao medicamento pelo excesso de utilização e, dessa maneira, causar a cefaleia de rebote.
Adotar tratamentos preventivos e não-medicamentosos, como compressas, terapias, meditação, melhorar a alimentação, aumentar a ingestão de chás anti-inflamatórios, como camomila, semente de limão e de água, entre outros, é uma estratégia correta e pode auxiliar na redução da frequência e intensidade das dores. Porém, se mesmo assim não existir o efeito desejado, o médico pode avaliar e direcionar tratamentos com medicação ou terapias associadas, como estimulações neurológicas ou toxina botulínica, dependendo do tipo de cefaleia.
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