Pesquisas recentes mostram que o neurofeedback pode melhorar significativamente alguns componentes da memória e do funcionamento executivo em pessoas com demência. Pessoas com demência exibem anormalidades comuns no mapeamento cerebral, o que inclui atividade excessiva de ondas lentas (delta ou 1-3,5 Hz; teta ou 4-7 Hz), potência falecida em alfa (8 -12Hz) e beta (13-30Hz), e uma frequência alfa dominante mais baixa.
Como foi feita essa pesquisa com Neurofeedback?
Protocolos de neuroterapia individualizados (ou seja, com base no QEEG) foram utilizados para as sessões de neurobiofeedback de 30 a 40 horas recebidas por aqueles no grupo de tratamento. Uma ampla variedade de avaliações psicológicas e neuropsicológicas foram administradas pré e pós-tratamento para determinar mudanças no funcionamento executivo, memória e QEEG.
Quais foram os principais resultados?
Os participantes do grupo de neurofeedback tiveram melhorias estatisticamente significativas na memória verbal, fluência verbal, memória visual, função executiva e inibição comportamental no pós-teste.
Este estudo mostrou que o treinamento de neurofeedback resultou em melhora significativa na memória e em alguns aspectos da função executiva, em comparação com um grupo semelhante, chamado controle, sugerindo que o neurofeedback é um tratamento possivelmente eficaz para demência.
Conclusão sobre o estudo com demência
A descoberta de que a eficácia do neurofeedback é maior em pessoas com função de memória mais intacta sugere que essa intervenção é mais fortemente indicada para casos em estágio inicial e que o tratamento precoce é essencial para manutenção das funções executivas. Também sugere que o aprendizado e a memória estão envolvidos no mecanismo de ação do neurofeedback.
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