A dependência química ou o uso de drogas constantes, assim como o alcoolismo são problemas da Saúde Mental. O acometimento é maior em homens, culturalmente resistentes a procurar auxílio médico e mais propensos a reduzir dores emocionais com o uso de substância que possam anestesiar momentaneamente aquela sensação. Diversos estudos apontam para predisposição genética da dependência. Recentemente, isso ficou evidente no caso de Benjamin Keough, neto de Elvis Presley.
Dependência química e alcóolica: O caso do Rei do Rock e seu neto
Elvis Presley, o Rei do Rock , fez muito sucesso entre as décadas de 50 e 70. Porém, por conta de uma morte prematura, aos 42 anos, sua carreira foi interrompida. Anos de abuso de drogas e álcool comprometeram a saúde mental de Elvis, encontrado em óbito por overdose.
O fato é que Elvis necessitava realmente tratar de transtornos mentais que o faziam optar pelo uso de entorpecentes. No documentário “Elvis Presley: The Searcher”, Priscilla Presley, sua ex mulher, afirmou que o problema dele com as drogas começou quando ele fez parte do exército, aonde davam drogas para manter os soldados acordados. A partir disso, desenvolveu-se o ciclo do vício: aumento em excesso de dopamina seguido de depressão. Inclusive, Elvis relata que em dois bilhetes feitos para seu empresário sobre a própria depressão e à respeito de pensamentos suicidas.
Recentemente, seu neto, Benjamin Keough, aos 27 anos retirou a própria vida e trouxe indicativos da predisposição genética sobre o transtorno neuropsiquiátrico que acometia Elvis. Benjamin também tinha dependência em álcool e drogas.
Tratamentos avançados para dependência química e alcoolismo sem internação
A partir da história de Elvis e Benjamin, podemos pensar que tanto a depressão, como a dependência química podem ter influênciua genética. Porém, esses transtornos são multicausais, ou seja, fatores associados com o contexto e que podem trazer outros problemas de ordem social.
Segundo a Dra. Vanessa Müller, diretora médica da VTM Neurodiagnóstico, Berenson-Allen Center, Harvard Medical School: ” A dependência química é uma doença e precisa ser compreendida como tal. O cérebro está com a sensação de que não existe outro tipo de prazer além da droga. O mesmo ocorre com o álcool ou tabaco, aproximadamente 45% dos que o utilizam, quando se afastam apresentam sintomas de depressão. Por isso, é aconselhado procurar um bom médico, assim como outros profissionais da saúde que deem a atenção merecida para quem deseja tratar essa doença. Tratamentos próprios para reduzir dependência podem envolver pelo menos de 2 a 3 meses, usando medicamentos, psicoterapia e estimulação magnética transcraniana. Nesse caso, grande parte da cura vem do desejo de ser curado.” Previna-se.
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