O filme brasileiro “Elena” conta a história de Elena Andrade, irmã da cineasta Petra Costa. As irmãs se separam ainda novas quando Elena vai para Nova Iorque tentar a carreira de artista. A despedida das duas veio na forma de um presente singelo: uma concha de Elena para Petra. Nesse momento Elena diz: “Quando você sentir saudade, encoste a concha no seu ouvido e assim a gente pode se falar”, disse a irmã, Elena, 13 anos mais velha. Petra, de apenas 7, escutaria muitas vezes aquela concha nas semanas seguintes. Meses, anos. Em Nova Iorque, Elena se depara com diversos desafios na vida profissional, e, aos poucos, sua saúde mental é afetada. O filme retrata como é sofrer de depressão e ter pensamentos de desistência da própria vida: Isso traz uma reflexão sobre como podemos previnir o atentado a si mesmo. Elena é um filme sobre a persistência dessas lembranças e a irreversibilidade da perda daquele que amamos.
Quais são os fatores associados ao ato contra a própria vida?
Fatores precipitantes – Consistem em fatores desencadeadores, impulsivos, como se fossem gatilhos para o ato final de retirar a própria vida.
Fatores predisponentes – Antecedem o ato, por exemplo: transtornos de saúde mental, histórico de abuso, idade avançada, deficiência, introspecção acentuada (que leva ao isolamento), baixa autoestima, impulsividade, alcoolismo, histórico de suicídio, deficiências físicas e limitantes, luto parental na infância. Quando se fala em fatores precipitantes, podem ser perdas significativas, vergonha, humilhação pública, piora de uma doença ou estado terminal.
Fatores de proteção – Podemos citar como exemplos: pensamentos, comportamentos e personalidade, estrutura e apoio familiar, fatores culturais e sociais, crenças religiosas ou filosóficas, ter amigos acolhedores, ser integrado socialmente no trabalho ou em algum clube ou esporte, criar objetivos de vida e responsabilidades a cumprir, ter uma boa alimentação, dormir bem, praticar atividades físicas, ou seja, tentar viver em um ambiente saudável.
Ideação de tirar a própria vida? Tratamentos emergenciais
A primeira coisa que ocorre em tratamentos emergenciais é a identificação potencial do risco de vida com análise feita por um psiquiátria. Outro aspeto importante no tratamento emergencial é a abordagem do problema de saúde mental relacionado á ideação. Após diagnóstico, o tratamento pode utilizar desde psicoterapia até medicamentos e tratamentos mais intensos com estimulação magnética profunda intermitente. Especialmente, se envolve algum outro transtorno além da depressão, como dependência química, ansiedade ou outro transtorno associado, o tratamento é intensificado com um trabalho multiprofissional.
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