La Casa de Papel conta a história de roubos executados a partir de planos minuciosamente construídos. Essa série do Netflix traz riqueza de detalhes que podem ser analisados, um deles é a fala dos bandidos que nos faz torcer por eles, veja o motivo disso! Separamos aqui algumas falas que podem exemplificar o que acontece em nossos cérebros:
– O público vai estar do nosso lado. Temos que criar empatia e ganhar a aceitação das pessoas: nessa passagem mais do que ter como regra o fato de tentar não matar nenhum refém, é a condução do grupo com atitudes cuidadosas e acolhedoras com os reféns, o objetivo disso seria manipular o afeto e a consideração para evitar rebeliões e outras oposições.
– Só vemos as consequências quando elas estão diante dos nossos narizes: a garantia do sucesso das ações se sustenta na capacidade de análise e antecipação o que exige dos ladrões estudo sobre as diferentes estratégias para o assalto.
– É preciso mais do que fazer sexo legal para ser um casal: em meio aos episódios surgem casais que revelam necessidades emocionais de lazer, admiração, atenção e conversas mais íntimas.
-Em que merda de mundo vivemos? Ninguém quer fazer nada por ninguém: os ladrões mostram “sensibilidade social” que vai além do roubo.
-O tempo não para. E também não volta atrás: a série mostra literalmente como tempo é dinheiro na série e isso reflete em questões do dia-a-dia, o quanto gastamos tempo com questões triviais ou superficiais.
-Passei a vida fazendo o que os outros queriam. Nunca o que eu queria: as relações da série mostram frustrações e desilusões associadas com objetivos de outras pessoas ao invés das próprias metas.
-Por mais que tenha planejado, nem sempre as coisas acabam como se prevê: alguns episódios mostram como existem questões que estão acima do nosso poder de controlar o que está ao redor. E, como é fácil tomar novas decisões quando há um planejamento prévio ao objetivo inicial.
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