Ainda que você não saiba muito sobre distúrbios neurológicos, com certeza já ouviu falar do Mal de Parkinson. E não é à toa. Estima-se que cerca de 10 milhões de pessoas sofram com o problema em todo mundo. Segundo projeções do Banco Mundial, em 20 anos, o número de parkinsonianos será 50% maior em países como Japão, Alemanha, Itália e Reino Unido. No Brasil, o número de vítimas deve dobrar: dos atuais 200 mil para 400 mil.
Embora, normalmente, as pessoas só associem a doença a tremores e dificuldades motoras, o Parkinson é uma doença progressiva que causa a degeneração do sistema nervoso central, devido à morte prematura de neurônios. Com o seu diagnóstico, a primeira informação que se recebe é de que a doença não tem cura. Porém, ela não chega a ser fatal. Ainda que as complicações motoras e neurológicas – tremores nos braços, pernas, cabeça e mãos, além de movimentos involuntários, enrijecimento do corpo, perda de expressão e lentidão – possam limitar a rotina e a independência, quanto mais cedo identificado o problema, maior a expectativa de vida dos pacientes.
No tratamento convencional, baseado no uso crônico de remédios, complicações costumam aparecer após 5 ou 10 anos. Mas uma nova intervenção surge como um complemento eficaz na luta contra o Parkinson: a estimulação magnética transcraniana (EMT). Além de trazer menos efeitos colaterais, estudos recentes mostram que a técnica tem resultados positivos, com boa melhora nos sintomas de rigidez, discinesia e depressão. O método é também um procedimento seguro, o que é fundamental na busca por novas alternativas médicas.
Conheça a estimulação magnética transcraniana
O Mal de Parkinson ocorre quando uma área do cérebro conhecida como substância nigra se torna deficiente. Isso compromete a produção da dopamina, composto que ajuda a conduzir os sinais elétricos que controlam os movimentos do corpo.
Ao ativar essas regiões por meio da variação de um campo magnético, a estimulação magnética modifica e equilibra as atividades cerebrais, promovendo um aumento da atividade neuronal e da produção de dopamina. Como consequência, há uma melhora importante nos sintomas da doença, assim como na qualidade de vida e independência do paciente.
No Brasil, a estimulação magnética é liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2006. No entanto, sua utilidade terapêutica para outros distúrbios neurológicos, como o Mal de Parkinson, já vem sendo apontada em diversos artigos e pesquisas.
É possível prevenir o Parkinson?
O Mal de Parkinson é uma doença multifatorial. Ou seja, é resultado de complexas interações entre fatores genéticos e ambientais. Mas, ainda assim é possível prevenir alguns dos seus fatores de riscos. Conheça-os e saiba como:
– Diminuir a exposição a pesticidas, herbicidas e produtos químicos, como solventes.
– Manter uma alimentação saudável, com substâncias antioxidantes que reduzem a formação de radicais livres. Um exemplo são os flavonoides, presentes nos chás, morango, laranja e vinho tinto.
– Praticar atividades físicas para redução da pressão arterial e dos riscos de diabetes.
– Reduzir o uso de determinados medicamentos, como: haloperidol, pimozide, metoclopramida, cinarizina, flunarizina, reserpina e alfametildopa.
– Para motociclistas e pugilistas, usar capacetes e proteção facial.
Agradeço os exclarecimentos.
meu irmao tem sofre desta doença ,como posso me informa deste novo tratamento ele tem 65 anos aguardo resposta obrigado
Meu marido foi diagnosticado com o mal de Parkinson.Sei da seriedade dessa doença e dos danos que ela causa.Agradeço pelas informações contidas em sua publicação e sugiro uma campanha maior de esclarecimento público sobre esse mal.
Rio,06/07/2016.
Estou no início de tratamento, meu médico neurologista me receitou Prolopa BD dentre outros remédios. Me informou que o meu caso é inicial, mandou ainda fazer exercícios físico como caminhar,dançar e outros.O meu tremor das mãos aumenta em certas situações dificultando me alimentar, mas procuro controlar. Foi ótimo mais esses esclarecimentos,Obrigado.