Além dos vários possíveis danos à saúde física de quem contrai a COVID-19, os riscos da pandemia à saúde mental preocupam profissionais da Saúde Mental. Entretanto, o impacto desta pandemia é extremamente associado com a saúde mental mundial. Um dos efeitos é o aumento de aparecimento da psicose.
A psicose pode ser classificada como uma síndrome neurológica, em que algumas partes do cérebro mostram desequilíbrio. Isso pode provocar aumento excessivo de dopamina em algumas áreas do cérebro, ou o dano direto dessas regiões, o que pode fazer com que ocorram alucinações, delírios, alterações de personalidade ou pensamentos e comportamentos desorganizados.
A psicose não tem uma causa única, pode ocorrer por transtornos primários (esquizofrenia, a depressão psicótica, transtorno bipolar, transtornos delirantes, entre outros) ou secundários (uso de drogas psicoativas, medicamentos em longo prazo, abstinência, exposição a metais pesados, deficiência de vitaminas ou doenças autoimunes, por exemplo).
Apesar do aumento dos casos de psicose, o medo de ser estigmatizado pode reduzir a procura por ajuda. A psicose é tratável através de medicamentos, estimulação magnética transcraniana, com apoio da psicoterapia e de outras terapias para redução de agitação, agressividade, delírios ou alucinações. Caso esteja com algum desses sintomas, procure auxílio profissional.
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