Efeitos da fotobiomodulação transcraniana na melhora da fala

A terapia de fotobiomodulação transcraniana a laser de baixa intensidade objetiva modular a fisiologia celular e tecidual. A fotobiomodulação transcraniana se refere à aplicação de luz a um sistema biológico capaz de induzir um processo fotoquímico, principalmente nas mitocôndrias, com estimulação da produção de energia em forma de ATP. Isso pode aumentar o metabolismo celular e produzir efeitos como analgesia, regeneração de tecidos e cicatrização de lesões, redução de fadiga, entre outros.
Além desses, há evidências de aplicação de neuromodulação em diferentes regiões do cérebro, resultando em aumento da perfusão cerebral, melhora cognitiva e comportamental em patologias neurológicas como Demências, Lesões Traumáticas e na Doença de Parkinson, Além disso, existem evidências o aprimoramento cognitivo em indivíduos saudáveis.


Como ocorre o tratamento com fotobiomodulação transcraniana na melhora da linguagem?


A fonoaudiologia, assim como terapeutas neurológicos utilizam como um recurso terapêutico não invasivo e sem toxicidade. Recentemente, alguns estudos avaliaram a reabilitação fonoaudiológica com a fotobiomodulação nas áreas de Audiologia e Motricidade Orofacial e verificaram redução do zumbido e melhora da atividade muscular no orbicular da boca. Os resultados de pesquisas recentes demonstraram que a fotobiomodulação foi eficaz na melhora de medidas acústicas, aerodinâmicas e perceptivo-auditivas, com melhores respostas uma hora após o procedimento. Pesquisas recentes têm demonstrado efeitos benéficos da fotobiomodulação sobre fadiga muscular a partir de seus efeitos metabólicos e fotoquímicos que contribuem para o aumento da energia celular. Além disso, há evidências de maior proliferação e migração de células epiteliais da prega vocal humana em cultura, bem como aumento de expressão de alguns genes envolvidos no processo de cicatrização tecidual a partir da aplicação de fotobiomodulação. Há grande concentração de estudos voltados à Motricidade Orofacial, com destaque para publicações no tratamento de DTMs. Também há estudos nas áreas de Audiologia, Linguagem e Voz.

Fonte:https://www.scielo.br/j/rcefac/a/R5XZzQPcHFSRwcgDdLB8Lxd/?format=pdf



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