Há um progresso nos avanços tecnológicos nos tratamentos neuromodulatórios para depressão resistente ao tratamento convencional medicamentoso e psicoterápico: estimulação magnética transcraniana; estimulação magnética de pulsos variados; estimulação por corrente continua, estimulação do nervo trigêmeo; estimulação transcutanea do nervo vago; ultrason focal transcraniano; radiação infravermelha transcraniana e outras. O papel de novas intervenções está se expandindo, provavelmente com mais eficácia. Nesta vasta seara uma técnica promissora seria a magnetoconvulsoterapia. Atualmente ainda sob experimentação essa técnica provavelmente revolucionará o campo da neurociência. Ela consiste em uma técnica que assim como eletroconvulsoterapia (ECT) induz crises epilépticas, no entanto, difere da ECT por induzir menor expressão ictal nas frequências teta, alfa e beta, todavia no que diz respeito as faixas delta não ocorrem diferenças. Alem disso, a magnetoconvulsoterapia parece induzir menor supressão pos-ictal e essas diferenças eletrofisiológicas podem acarretar uma efetividade similar nos resultados na redução dos sintomas com menos efeitos colaterais cognitivos.
J ECT. 2018 Jun;34(2):95-103. doi: 10.1097/YCT.0000000000000470.