A psicose trata-se de uma perturbação mental que faz com que o indivíduo não consiga distinguir o que é a realidade do que não é. Com isso, é comum ocorrer delírios (crenças irreais e inflexíveis) e alucinações (percepção de um objeto que não existe).
Já a esquizofrenia, trata-se de um transtorno psíquico, na qual é comum ocorrer a psicose nos momentos de crise. Como outros sintomas da esquizofrenia, pode ocorrer também comprometimentos emocionais, como apatia, depressão, falta de prazer) e também distúrbios cognitivos, como prejuízos na linguagem, tomada de decisões, atenção, raciocínio), uma vez que ocorrem lesões cerebrais nos pacientes esquizofrênicos. Além disso, é comum o discurso desorganizado, pensamento confuso, habilidade motora anormal, postura inadequada e diminuição na interação social.
O principal tipo de alucinação na esquizofrenia é a auditiva, tanto que é bastante comum relatos de pacientes esquizofrênicos ouvirem vozes. Há diversas causas que explicam o transtorno, mas a maioria é atribuída a fatores genéticos e é comum ela aparecer no final da adolescência e início da vida adulta. Como tratamentos, pode-se citar medicamentos antipsicóticos, estimulação magnética transcraniana e psicoterapia.
Com isso, entende-se que a psicose é a alteração da percepção da realidade e ela faz parte da esquizofrenia, a principal classe de patologia dos transtornos psicóticos. O paciente psicótico ou esquizofrênico, normalmente, não tem capacidade funcional para procurar um médico. O tratamento costuma ser necessário por toda a vida e geralmente envolve uma combinação de medicamentos, psicoterapia e serviços de cuidados especializados.
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