A subjetividade é uma produção histórica da modernidade, esse conceito apoia-se na ideia cristã de interioridade que perpassa pelas interpretações do sujeito em si, como do sentido do desejo: meio cristão, meio racional, meio sujeito da razão e da culpa. Portanto, segundo pesquisadores, a subjetividade seria resultado de jogos de normalização e marcação de identidade – características caras às sociedades Ocidentais modernas. Tal diversidade implica em multiplicidade de formas de existência – modos de ser que consideram formas de saber, poder e até mesmo na necessidade de criar etiquetas de valores que ganham lógica em um mosaico de identidades, muitas vezes incoerente. A psicoterapia considera a subjetividade para que haja uma compreensão das inquietudes associadas com situações específicas que, muitas vezes, podem não ter relação lógica em um primeiro momento. Aprofundar o autoconhecimento de maneira guiada amplia a percepção que temos sobre nós mesmos e sobre nossa relação com o mundo.
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