O DDA tem alto impacto na sociedade porque aumenta o estresse familiar, traz prejuízo nas atividades escolares e vocacionais, assim como na auto-estima de crianças, adolescentes. Crianças com esse transtorno mostram risco maior de desenvolver outras doenças em saúde mental, como ansiedade e pode estar conectado com hiperatividade entre outros desafios. Porém, quando sabemos se alguém está distraído ou tem o transtorno do déficit de atenção? Para isso, trouxemos as principais características!
Sintomas de DDA
- Dificuldade de finalizar tarefas
- Não consegue se concentrar no que outras pessoas falam
- Dificuldade em ficar parado
- Interrupção de tarefas ou conversas
- Falta de objetivos bem definidos e planejamento
- Dificuldade em ficar em filas ou de aguardar a vez
O que é DDA? Qual a diferença entre DDA e TDAH?
DDA é um transtorno que ocorre no córtex pré-frontal, o que afeta principalmente a função executiva, ou seja, a capacidade de manter atenção, organizção, de refrear pensamentos e ações impulsivas e, até mesmo de expressar emoções. Isso traz diversas dificuldades para o paciente e pode estar associado com hiperatividade.
Quando o DDA está associado com hiperatividade, chamamos de transtorno do déficit de atenção/hiperatividade, TDAH. O TDAH tem sintomas desde a infância, é caracterizado pela inquietude e desatenção excessiva com impulsividade. Como a agitação e a falta de concentração atrapalham o rendimento escolar, é natural que os pais procurem tratamento para esse tipo de quadro. Tais crianças, muitas vezes são rotuladas como “avoadas”, “bagunceiras” ou “travessas”, mas, na verdade, a melhora do transtorno impacta diretamente na melhora dos pensamentos e ações dessa criança.
Em adultos, os casos de DDA ou TDAH, são mais discretos e caracterizam-se por irritabilidade com questões do cotidiano, baixa resistência à frustração e falta de concentração para tarefas e atividades ocupacionais.
Diagnóstico e Tratamento para DDA ou TDAH
Existem tratamentos farmacológicos, através do uso de medicamentos específicos para DDA e TDAH. Assim como tratamentos não farmacológicos, para crianças e adolescentes, uso de Neurofeedback associado com treinamento mental em psicoterapia cognitivo-comportamental e, para adultos, Estimulação Magnética Transcraniana. Ambos métodos são associados com estímulos cerebrais, aplicadas para diferentes objetivos e, por serem seguras, a EMT, assim como o Neurofeedback se mostram uma ferramenta útil à neurologia, e psiquiatria, pois são capazes de mapear o córtex cerebral e estabelecer sua excitabilidade. A EMT é recomendada para adultos por terem o sistema nervoso central já maduro, pois trabalha com bloqueio e facilitação de ação em estruturas corticais. Já o Neurofeeck é mais indicado para crianças porque trabalha com aplicação diagnóstica e terapêutica combinadas com modulação de comportamento e pensamento associados com terapia.
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