O Transtorno Depressivo Maior é que chamamos comumente de depressão. Caracterizado por humor triste, vazio ou irritável, acompanhado de mudanças somáticas e cognitivas. Esses sintomas afetam significativamente a capacidade da pessoa de estar funcional para atividades do trabalho ou recreativas. Embora possa ocorrer apenas um episódio, geralmente é uma condição recorrente.
Há 20 anos atrás, quando surgiu a terapia intravenosa com cetamina o National Institute of Mental Health (NIMH) considerou como sendo o avanço mais importante no tratamento antidepressivo em décadas. Novos achados mostram que os efeitos da cetamina ou ketamina na atividade cerebral diferem em várias regiões do cérebro. Por isso, os resultados em participantes com Transtorno de Depressão Maior refratária variavam muito de caso a caso. Essa variação é especificamente associada com regiões de produção e controle de emoção, como a região fronto-cingulada do cérebro.
Além disso, outra recente pesquisa (na figura) mostra que a interação com o medicamento modificou o padrão de ativação cerebral em participantes com transtorno depressivo maior pós-cetamina. Essa atividade do cérebro passou a se assemelhar ao padrão de ativação no grupo controle, também sugerindo que a cetamina possa ter um efeito normalizador na função cerebral durante o processamento atencional e emocional.
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