Neurofeedback recupera funções cognitivas em crianças com transtornos do espectro autista – TEA

O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por interação social prejudicada, comunicação verbal e não verbal e comportamentos ou interesses.

Além das intervenções comportamentais, psicofarmacológicas e biomédicas, há evidências crescentes de tratamentos não invasivos, como neurofeedback (NFB), uma neuromodulação volitiva ou outras que podem melhorar a atividade cerebral.

Em um recente estudo, verificou-se se o NFB poderia melhorar as funções cognitivas em crianças com TEA. Trinta e cinco crianças com TEA (7-17 anos) participaram dessa pesquisa.

Os indivíduos foram submetidos a 30 sessões de treinamento NFB por 20 minutos durante um período de 10 semanas. Testes psicométricos, avaliação pré e pós-intervenção NFB das funções executivas, memória de trabalho e velocidade de processamento foram feitos.

O resultado revelou que as crianças apresentaram uma melhora estatisticamente significativa nas avaliações cognitivas do NIH Tool Box, incluindo o teste de atenção e controle inibitório de Flankers (pré-teste = 3,63 versus pós-teste = 5,22), o teste de classificação de cartão de alteração dimensional (Pré-teste = 2,88 versus Pós-teste = 3,26), o Teste de Velocidade de Processamento de Comparação de Padrões (Pré-teste = 6,00 versus Pós-teste = 11:00) e o Teste de Memória de Trabalho de Classificação de Lista (Pré-teste = 4,00 versus Pós-teste = 6:00).

Crianças TEA mostraram uma tendência de melhora no seguimento de 2 meses teste de atenção e controle inibitório de Flankers (Pós-teste = 5,11 ± 2,79, acompanhamento = 5,31 ± 2,67), o teste de classificação de cartão de alteração dimensional (pós-teste = 3,32 ± 2,37, acompanhamento = 3,67 ± 2,35), a velocidade de processamento de comparação de padrões Teste (Pós-teste = 13,69 ± 9,53, Acompanhamento = 14,42 ± 10,23) e o Teste de Memória de Trabalho de Classificação de Listas (Pós-teste = 6,17 ± 4,41, Acompanhamento = 5,94 ± 4,0 3).

Esses achados indicam que a intervenção NFB por 10 semanas produzem melhora nas funções executivas (Controle Inibitório e Atenção e Flexibilidade Cognitiva), Velocidade de Processamento e Memória de Trabalho em Crianças TEA.

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