Depressão pode ser confundida com um sentimento de tristeza. Conheça a diferença
Com certeza você já passou por momentos em que se sentiu triste e decepcionado, mas, com o tempo, seguiu em frente e retornou ao seu ritmo normal de vida. Sentimentos assim são comuns e considerados até mesmo saudáveis na elaboração de perdas e sofrimentos ocasionais. No entanto, quando prolongados e associados à apatia, indiferença, falta de perspectiva ou prazer, podem ser os primeiros sinais de uma depressão.
E nunca tanta gente esteve com depressão como nos dias de hoje. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% da população sofre com a doença, o que significa mais ou menos 350 milhões de pessoas, de todas as idades, em todo o mundo. A perspectiva desse número, todavia, tende ainda a aumentar: nos próximos 20 anos, a OMS estima que a depressão irá afetar mais pessoas no mundo do que qualquer outro problema de saúde, incluindo as doenças cardiovasculares e o câncer.
O estigma da depressão
Sintomas como falta de motivação, energia e prazer em realizar atividades diárias costumam anteceder a característica mais comum da depressão, a tristeza profunda. Infelizmente, menos da metade das pessoas deprimidas recebem os cuidados de que necessitam. O número é preocupante, mas pode ser revertido se preconceitos forem combatidos e informações divulgadas.
Além da dificuldade de um diagnóstico preciso e do medo e da vergonha em buscar ajuda, outro obstáculo enfrentado pelos pacientes é entender – e fazer com que os outros entendam – que a depressão não se trata de uma frescura ou só uma fase difícil, mas sim de uma doença complexa que pede atenção, cuidado e acompanhamento médico frequente.
Tratamentos alternativos para depressão
Embora existam tratamentos eficientes com medicamentos e psicoterapia cognitivo comportamental (TCC), aproximadamente 20% dos pacientes depressivos não respondem a eles, além de apresentarem complicações frequentes, como vertigem, náusea, insônia, disfunção erétil, alterações de humor, peso e libido. Mulheres que sofrem com depressão pós-parto, por exemplo, também são recomendadas a evitar a amamentação devido ao uso dos remédios.
Nesse sentido, a neurociência já deu um passo importante. Ao buscar novas formas de intervenção que ajudassem no alívio dos sintomas da depressão, encontrou na técnica de estimulação magnética transcraniana (EMT) uma alternativa terapêutica com resultados bastante positivos.
Saiba como a estimulação magnética alivia os sintomas da depressão
A depressão é uma doença multifatorial. Ou seja, é resultado de complexas interações entre fatores genéticos e ambientais, que podem ocasionar alterações na conectividade cerebral de determinadas áreas, além de provocar desequilíbrios na produção de neurotransmissores importantes, como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina.
Ao ativar essas regiões por meio da variação de um campo magnético, a estimulação magnética modifica e equilibra a atividade cerebral, desenvolvendo a plasticidade neuronal – ou seja, a capacidade do cérebro em desenvolver novas conexões entre os neurônios – e promovendo um aumento na produção dos neurotransmissores. Como consequência, há uma melhora importante nos sintomas da doença, assim como na qualidade de vida e independência do paciente.
No Brasil, a técnica é liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2006 e recomendada pelo Conselho Federal de Medicina para o tratamento de depressão e esquizofrenia desde 2012. Além disso, sua utilidade terapêutica para outros distúrbios neurológicos e psiquiátricos já vem sendo apontada em diversos artigos e pesquisas.
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