Doença de Alzheimer é o tipo mais comum de demência senil
Tudo começa com algumas queixas de memória, que aumentam ao longo dos anos e vão causando cada vez mais preocupação. Não à toa. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 47,5 milhões de pessoas convivem com algum tipo de demência senil, sendo a Doença de Alzheimer a mais comum delas.
Abaixo, compartilhamos 5 informações importantes que você precisa saber, caso ainda tenha dúvidas sobre esse distúrbio neurológico.
Nem sempre o primeiro sinal da Doença de Alzheimer é a perda de memória
Como é um transtorno neurodegenerativo, provoca declínio também em outras funções intelectuais, como raciocínio, senso crítico e discernimento. Para o paciente, por exemplo, planejar-se para uma atividade ou vestir-se de acordo com a estação se tornam tarefas bem mais difíceis. No entanto, os sintomas, a gravidade e a velocidade da doença variam em cada indivíduo.
A Doença de Alzheimer não é necessariamente hereditária
Em 95% dos casos, ela aparece de forma esporádica, após os 60 anos, e não tem relação estabelecida com a genética. Já o aparecimento precoce do Alzheimer em adultos de meia-idade costuma, sim, estar associado a fatores hereditários.
Tem maior prevalência entre as mulheres
Mulheres com 60 anos ou mais têm uma em seis chances de desenvolverem a Doença de Alzheimer, o que representa quase o dobro do risco do câncer de mama. Os homens, por sua vez, apresentam um risco bem menor na mesma faixa etária, um em cada onze.
Atividades simples ajudam a manter a memória em dia
Abusar de jogos como xadrez e palavras cruzadas é uma boa alternativa para exercitar a memória e afastar os riscos da Doença de Alzheimer. Experimente também aprender novas atividades, que fujam da rotina diária, como tocar um instrumento musical, desenhar ou pintar.
Novos tratamentos no alívio dos sintomas
Os especialistas estão cada vez mais atentos aos sinais e sintomas dos pacientes, de forma a analisar o potencial de evolução de uma simples queda de memória para um quadro grave de doença degenerativa.
Nesse sentido, um diagnóstico precoce das demências não só prolonga a saúde e a autonomia dos idosos, mas também possibilita a aplicação eficaz de novas intervenções terapêuticas, como a estimulação magnética transcraniana (EMT).
Estudos recentes mostram que a técnica tem grande eficácia no aumento da capacidade cognitiva (memória e atenção), além de já ser uma estratégia reconhecida no tratamento da depressão – doença muito presente em pacientes que sofrem com demência.
No método, determinadas partes do cérebro são estimuladas por meio da variação de um campo magnético, modificando e equilibrando atividades cerebrais. É um procedimento não invasivo, indolor e seguro, que pode ser realizado no próprio consultório médico, com poucos efeitos colaterais.