Esse mês é marcado pelo ‘Setembro Amarelo’, campanha de prevenção do suicídio. Atualmente, a mobilização do tema é essencial em razão do aumento das tentativas em todo o país. Estamos em época de crise social e econômica o que pode gerar desespero e consequências negativas, como o atentado à própria vida. Para prevenir, é necessário verificar fatores de risco e procurar ajuda de um profissional da área médica. Em alguns casos, é preciso estar atento, particularmente quando já houve tentativa ou reflexão sobre a possibilidade de se matar no passado; a morte ou perda de quem amamos pode aumentar os pensamentos suicidas; é interessante verificar se existem históricos de depressão, bipolaridade ou tentativa de suicídio na família; o pensamento suicida pode estar associado com abuso, violência, assédio, bullying e agressões morais em geral – é preciso estar atento aos casos; perda de emprego, separação conjugal, exposição negativa da vida íntima também são fatores associados com casos de suicídio. Assim como, o aparecimento de doenças sérias e incuráveis que possam gerar dores ou cansaço – nesse caso, a busca pelo suicídio seria um “recurso” negativo para encerrar um sofrimento físico.
Outra queixa recorrente na tentativa de suicídio é o sentimento de isolamento, ou seja, a solidão. Esse estado gera angústia profunda e o silêncio funcionaria como uma “máscara” que encoberta a dor profunda e a vergonha sentidas. Outro fator determinante são os casos de depressão, nos Estados Unidos a cada ano, entre 30 e 50 mil pessoas cometem suicídio. A dependência química também é um fator determinante, investigações mostram que cerca de 60% da pessoas que cometeram suicídio abusavam de drogas e 84% de álcool. Em casos de emergência, é recomendado ligar para o 141 Centro de Valorização da Vida. Em todos os casos, antes ou após a tentativa ou reflexão sobre o suicídio, é aconselhado procurar ajuda médica para que possa haver uma real valorização da vida e, consequente, prevenção ao suicídio.