Estudos em larga escala foram analisados em conexão com o banco de dados ENIGMA que revelaram os padrões de mapeamento cerebral de nove transtornos em Saúde Mental e Neurologia.
As anormalidades da espessura da substância cinzenta cortical mostradas pelo d de Cohen, são mapeadas para nove transtornos em Neuropsiquiatria, para os quais os dados mundiais foram analisados com os mesmos métodos harmonizados.
Mapas corticais para depressão ou transtorno depressivo maior, transtorno bipolar e esquizofrenia mostram perfis gradualmente mais extensos de déficits de massa cinzenta. Transtornos menos prevalentes tendem a mostrar efeitos maiores no cérebro: o padrão relativamente sutil de déficits hipocampo-límbicos na depressão se amplia para incluir déficits frontais no transtorno bipolar (consistente com disfunção do lobo frontal e autocontrole prejudicado). Na esquizofrenia, os déficits se ampliam para incluir quase todo o córtex – apenas o córtex visual primário não apresentou alterações de espessura nesses pacientes.
O transtorno do espectro do autismo (TEA) e a síndrome de DIGeorge – uma condição de risco para TEA – estão associados à hipertrofia nas regiões frontais do cérebro, enquanto pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno do uso abusivo de álcool ou alcoolismo tendem a apresentar déficits nas regiões frontais, regiões cerebrais envolvidas no autocontrole e na inibição. Análises mais refinadas estão agora relacionando domínios de sintomas a essas e outras métricas cerebrais, dentro e entre esses e outros distúrbios.
FONTE: https://www.nature.com/articles/s41398-020-0705-1#Fig3
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