A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa caracterizada principalmente pelo sintoma motor debilitante. O Mal de Parkinson é mais comum em idosos e também está associado com sintomas não motores incapacitantes com impacto na qualidade de vida destes pacientes.
A estimulação cerebral profunda é uma das ferramentas terapêuticas mais eficazes no tratamento de parkinsonianos com complicações associadas ao uso contínuo de levodopa. Muitas vezes necessário por causa da eficácia em atenuar tremor, bradicinesia e rigidez. Apesar dessa eficácia física, a condição de memória e atenção não tem impacto produzido pelo medicamento, e mais, parecem ser prejudicadas.
Recentemente, um estudo realizado pela Universidade de Coimbra mostrou efeito positivo com o uso de estimulação cerebral profunda do núcleo subtalâmico na melhora da memória e atenção em pessoas com Parkinson. Especificamente, a pesquisa mostrou o impacto positivo do tratamento na redução de valores da escala de Dementia. A concentração, atenção executiva, atenção visuoespacial, evocação verbal diferida, reconhecimento verbal e visual obtiveram valores positivos, porém dependem do tempo de duração da patologia, idade do paciente e gravidade da Doença de Parkinson.
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