O Mal de Alzheimer corresponde à forma mais comum de demência. A gravidade desta neurodegeneração está associada com o comprometimento cognitivo e comportamental no envelhecimentoem idosos. A tríade idade, história familiar e genética constituem os fatores de riscos mais associados com o aparecimento dessa patologia.
O que é a doença de Alzheimer?
O Alzheimer costuma manifestar-se após os 50 anos. Essa doença neurológica é lenta e progressiva, degenerativa, que deteriora a memória breve. O paciente mostra uma crescente dificuldade em memorizar, decidir, realizar tarefas, alimentar-se até atingir o estado vegetativo.
Como ocorre o diagnóstico do Mal de Alzheimer?
O diagnóstico da doença de Alzheimer é por consulta e exame clínico neurológico. Porém, a percepção da família e de outros profissionais da saúde são essenciais para estabelecer o diagnóstico. Uma descrição clínica pode conferir até 90% de precisão para o diagnóstico desse tipo de demência.
Dentre os exames que são usados para contribuir no diagnóstico de Alzheimer, estão: dosagem de proteina tau no liquor ou rnm de cranio com espectrospia. Secundariamente, exames laboratoriais, hemograma, função hepática, sódio e potássio, creatinina, cálcio, dosagem de vitamina B12, sorologia para sífilis e hormônio estimulante da Tireóide (TSH). Exames como tomografia computadorizada, ressonância magnética, psiquiátrico e mapeamento cerebral podem auxiliar no estabelecimento estratégico do tratamento.
Cuidado com o paciente com Alzheimer e a família
O cuidador familiar do paciente com Alzheimer sofre grandes alterações no cotidiano e necessita do apoio e valorização por parte dos profissionais da saúde, para reduzir a vulnerabilidade diante da doença. Cabe aos profissionais envolvidos criar estratégias de acolhimento e suporte aos familiares para lidar com as alterações decorrentes do Alzheimer, considerando as mudanças na dinâmica familiar.
Por mais que educar e orientar sejam essenciais, quando se trata de uma patologa em que o paciente tem ou terá dificuldades em agir em seu próprio beneficio, tais ações voltam-se para a família ou cuidadores. Quanto às demandas de cuidados, o conhecimento, habilidade de manejo, atitudes autênticas, empatia, paciência, tolerância, entre outras características, devem constituir o perfil do profissional que vai atuar nos ramos da gerontogeriatria.
Tratamento do Alzheimer
Apesar de não curar ou reverter a doença, determinados medicamentos auxiliam na melhora do bem-estar, minimizando problemas, como agitações, insônia e depressão. Outros tratamentos neurológicos, como a Estimulação Magnética Transcraniana combinada para a reabilitação psicológica, fonoaudiológica e fisioterapeutica cognitiva em pacientes com Alzheimer auxiliam na estabilização parcial da progressão dos sintomas da doença. Esse trabalho interdisciplinar é realizado através de estimulação cognitiva, reabilitação de memória, orientação para realidade e reabilitação neuropsicológica.
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