Problemas para dormir e ansiedade são desafios que se agravam com o contexto de vida atual. Isso aumenta a busca por medicamentos indicados em tratamentos de curta duração devido aos seus efeitos indesejáveis de tolerância e dependência. Tais fármacos agem como depressores do sistema nervoso central e são capazes de modular positivamente a afinidade do GABA por seu receptor. Apresentam efeitos hipnóticos e ansiolíticos, que são úteis em condições psiquiátricas e neurológicas específicas. No entanto, esses remédios são excessivamente prescritos no Brasil e em outras partes mundo.
A dependência e o uso diário estão se tornando cada vez mais comuns o que é uma preocupação, pois efeitos como a diminuição da atividade psicomotora, o prejuízo da memória, tonteira, zumbidos e reação paradoxal (excitação, agressividade e desinibição) são comuns nesses casos.
Para redução de insônia e da dependência é necessário o uso de outros tipos de tratamentos, que podem ser não medicamentosos, como a Estimulação Magnética Transcraniana, o Neurofeedback ou a Fotobioestimulação Trascraniana, assim como podem ser realizados com o uso de remédios que mostram menor efeito colateral em longo prazo. Todavia, há necessidade do processo de desprescrição bem como o uso racional da classe medicamentosa benzodiazepínica (BZD).
Uma recente pesquisa reafirma a necessidade de mudanças no cenário de consumo de BZD principalmente, entre idosos, fazendo-se necessárias diversas intervenções, orientações e assistência minuciosa aos usuários de BZD, a ser realizada pelos prescritores, em conjunto com outros profissionais de saúde.
Cada tratamento precisa considerar as particularidades de cada indivíduo e, também, de cada medicamento e sugere que haja uma responsabilidade ainda maior no que se refere à prescrição, dispensação e uso de BZD.
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