Filme Tempo de despertar e o uso do levodopa

Malcom Sayer (interpretado por Robin Williams) é um neurologista que, embora não tenha experiência clínica em lidar com pacientes, já que se dedicou à pesquisa durante toda a sua carreira até então, aceita um emprego em um hospital psiquiátrico em Nova York.

Lá, ele encontra diversos pacientes que estão em estado catatônico, um estado de apatia geral em que a pessoa está consciente, mas em geral perde a fala e a função motora, dentre outros sintomas.

Sayer descobre que os pacientes sofrem de uma doença chamada encefalite letárgica, conhecida como “doença do sono”, que se tornou uma epidemia no final da Primeira Guerra Mundial. A doença não tinha cura, deixando os pacientes em estado letárgico pelo resto da vida.

Através de pesquisas, o neurologista acredita que um medicamento chamado Levadopa, usado em pacientes com Parkinson, possa “acordar” essas pessoas. Depois de lutar contra o ceticismo de outros médicos, que não achavam que seria possível reverter a situação daqueles pacientes, o diretor do hospital autoriza que Sayer inicie o tratamento experimental em apenas um paciente. Ele escolhe então Leonard Lowe (Robert De Niro), que estava “adormecido” há décadas.

Quase que milagrosamente, Leonard começa a se recuperar gradualmente, provando que o medicamento funcionava. Sayer começa então a administrar o Levodop@ em todos os outros pacientes, que começam a “acordar”. O que o neurologista não esperava, no entanto, era que Leonard começasse a apresentar tiques nervosos e espasmos como efeitos colaterais da medicação.

Parkinson caracteriza-se pelo déficit de dopamina nas vias nigro-estriatais do cérebro. A Levodop@ provoca melhora do controle muscular, cognitiva e psíquica. Todavia, existem diversos efeitos colaterais, e nem sempre atinge uma resposta efetiva, por isso, indica-se o uso de Estimulação Magnética Transcraniana para potencializar as ações motoras afetadas pelo Parkinson, assim como reduzir efeitos secundários da doença, como a depressão e a ansiedade.

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