Dia 2 de novembro é Dia de Finados no Brasil. Nesse feriado prestamos homenagem aos nossos queridos falecidos. Ao longo da vida passamos por inúmeras perdas, umas mais significativas que outras, as quais despertam inúmeros sentimentos de tristeza, raiva, negação. Este período é conhecido como luto e entenderemos um pouco mais suas fases e implicações.
Como ocorre o processo do luto?
O processo do luto tem 5 fases: negação, raiva, negociação/barganha, depressão e aceitação. A negação se caracteriza pela etapa em que a pessoa não aceita a perda, como se estivesse vivendo em uma realidade e tudo fosse apenas um pesadelo. Em seguida, na fase da raiva, a ideia da perda se torna uma realidade para a pessoa e, com isso, se manifestam sentimentos de raiva, frustração, mau humor, uma revolta. Depois, no estágio da negociação/barganha, a pessoa ainda é afetada pela dor da perda, mas começa a considerar novos comportamentos e pensamentos que ajudem a superar a perda, muitas vezes se aproximando de crenças religiosas. Já o estágio da depressão é marcada pela tristeza profundo, a presença de um vazio, um sofrimento intenso e vê a vida sem sentido. E, por fim, a fase da aceitação, a pessoa aceita a perda. Ainda haverão sentimentos de dor, afinal é um evento marcante na vida da pessoa, mas ela consegue seguir em frente, não deixar que a situação paralize sua vida, iniciando o processo de superação.
Esse processo de luto vale para outras perdas?
Pudemos entender um pouco melhor como se dá o processo de luto. Vale a pena ressaltar que a perda não necessariamente é a morte de um ente querido, mas um término, uma mudança intensa, quaisquer circunstâncias que gerem essa sensação de perda, pode levar ao luto. Além disso, precisamos entender que trata-se de um período, ou seja, leva um tempo para que a pessoa possa se reestruturar e se adaptar a perda. Se esse período não passa e permanece por muito tempo, deve-se ater a isso pois pode ser um sinal do surgimento de um transtorno, como a depressão. Busque sempre a ajuda de um profissional, médicos e psicólogos, os quais podem analisar cada caso e indicar a melhor forma de tratamento, seja por psicoterapia, estimulação magnética transcraniana ou outras formas. Coloque sempre seu bem estar em primeiro lugar!
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