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Eletroestimulação funcional em pacientes pós-AVC. VTM Neurodiagnóstico - Tratamento e Diagnóstico em Neurologia e Saúde Mental.

Saiba como o uso da Eletroestimulação funcional (FES) Após Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode melhorar a marcha

O que é AVC?

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um dano neuro vascular associado com várias deficiências sensoriais, motoras e cognitivas que resultam em diversas limitações de tarefas. A principal causa do AVC é a obstrução das artérias cerebrais por placas ateromatosas, mas ele também pode resultar da ruptura de uma artéria cerebral em decorrência de um pico hipertensivo ou rompimento de aneurisma cerebral.

Como ocorre a reabilitação após o Acidente Vascular?

O tempo de tratamento é frequentemente longo.
Os sobreviventes do AVC recebem a abordagem fisioterapêutica que se destina a promover a reinserção dos mesmos nas suas Atividades de Vida Diária (AVD’s) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AVID’s). Entre as limitações de tarefas frequentemente limitadas nesta população, se destaca a limitação da mobilidade, principalmente relacionada à marcha.
Os pacientes passam a apresentar diferentes estratégias biomecânicas compensatórias que resultam em piores parâmetros de marcha como diminuição da velocidade de marcha, comprimento do passo e da passada, entre outros.

Como ocorre o uso da Eletroestimulação funcional (FES) para melhora funcional após um derrame cerebral?

Ensaios clínicos sugerem o uso da Eletroestimulação funcional (FES) para promover o recrutamento das unidades motoras do músculo tibial anterior.
O FES é uma corrente apolar de baixa frequência que é usada em associação com o movimento de dorsiflexão do pé em tarefa isolada ou durante a execução da marcha.
O FES mostra contra indicações para pacientes com marca passo, doenças vasculares periféricas, tecido neoplástico, seio carotídeo e nervo frênico, gestantes, pacientes com baixo entendimento e neuropatias periféricas.

Existe evidência científica do uso do FES para melhora da marcha?


Cerca de 70% dos estudos randomizados sobre o efeito do FES na marcha em tratamentos pós-AVC mostram diferença significativa na análise da marcha em diferentes situações, com número de sessões que variam de 5 até 60, dependendo da gravidade do caso.
Por isso, o FES parece ser uma importante estratégia para quem quer otimizar a fisioterapia, assim como outras terapias físicas associadas com a melhora da funcionalidade após um AVC. Para diagnóstico e tratamento, consulte profissionais especializados da área da Saúde.

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